A Câmara de Curitiba aprovou nesta quarta (09), em 2º turno, o projeto de lei do prefeito Rafael Greca (DEM) que prorroga o regime emergencial de subsídio para as empresas de transporte coletivo em Curitiba até junho de 2021. Dos 27 parlamentares que votaram neste segundo dia, 20 foram favoráveis e sete foram contrários.
A estimativa é que a prorrogação represente mais R$ 102 milhões dos cofres públicos ao setor que, desde maio, recebe repasses mensais de cerca de R$ 20 milhões.
Sabendo que o projeto dificilmente seria rejeitado, vereadores da bancada de oposição apresentaram emenda que condicionava o subsídio a apresentação de relatório mensal da Urbs, mas a emenda foi rejeitada.
“Sabíamos que a prorrogação seria aprovada em virtude da maioria do prefeito, mas fica difícil entender o motivo de não aprovar uma emenda que buscava a transparência, aumentando a nossa possibilidade de fiscalização e transparência”, disse Professora Josete (PT), líder da oposição.
Assim como na aprovação do regime de urgência que acelerou a votação, a vereadora criticou a ausência de prioridade da prefeitura com outros setores afetados pela pandemia. “Não vemos urgência com os micros e pequenos empresários, com os setores informais e com a população mais vulnerável. Outros setores passam por dificuldades maiores, mas o prefeito não dispensa o mesmo tratamento”, afirmou.
Sobre as acusações de falta de transparência, o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, respondeu que toda a planilha está disponível na página da instituição na internet, em um formato eletrônico que permite a visualização das despesas relacionadas ao transporte público da cidade.