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PASSANDO A BOIADA

Câmara de Porto Alegre aprova projeto que libera construção na Fazenda do Arado

Há anos uma empresa tenta liberação para construir condomínio de luxo na área, que tem grande relevância ambiental

18.dez.2020 às 13h36
Porto Alegre
Redação

Coletivos criticam projeto que libera área de preservação para construção de condomínio e divulgam carta com demandas ambientais a candidatos de Porto Alegre - Reprodução/Preserva Arado

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, nesta quinta-feira (17), a alteração do plano diretor da cidade, permitindo a urbanização da área localizada na Zona Sul conhecida como Fazenda do Arado, próximo ao Bairro Belém Novo. O Projeto de Lei Complementar nº 16/20 apresentado pelo vereador Wambert Gomes Di Lorenzo (PTB) recebeu 24 votos a favor e 11 contrários.

Pouco antes da votação da matéria foi apresentada emenda do vereador Airto Ferronato (PSB), que resultou rejeitada pelo plenário. O parlamentar pretendia garantir na lei delimitar área de, no mínimo, 60 metros de largura para acesso universal dos cidadãos junto às margens do Guaíba.

Com 426 hectares, a Fazenda do Arado é uma uma área de grande relevância ambiental, contém banhados, fauna e flora protegidos. Campo de várzea, é local de alagamento em período de cheia do Guaíba. Também é sítio arqueológico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e abriga famílias Mbyá Guarani, que reivindicam a demarcação da área como terra indígena.

A área pertence à empresa Arado Empreendimentos Imobiliários Ltda, que há anos busca a liberação para construir um grande condomínio de luxo no local. Com a mudança, que deve ser sancionada pelo Executivo, a área passará a ser caracterizada como urbana, liberando o empreendimento.

O projeto recupera a redação da Lei nº 780/2015, conhecida como “Lei do Arado”, aprovada sob a gestão do então prefeito José Fortunati (PTB), em 2015, que alterou o regime urbanístico do local. Após mobilização de grupos ambientalistas e moradores, a Justiça suspendeu os efeitos da Lei do Arado, em agosto de 2017. A sentença acatou a ação pública do Ministério Público que argumentou que a Lei foi aprovada sem conhecimento e participação da população.

Além disso, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) apresentado pelo empreendedor para a realização do condomínio traz inconsistências técnicas que são alvo de investigações cíveis e criminais em andamento junto ao MP e a Delegacia do Meio Ambiente (Deca).

Há ainda o componente da retomada guarani da área. Diversos conflitos já foram registrados com ameaças, tiros e cercamento do local onde vivem as famílias indígenas, impedindo-os de terem acesso a água potável. Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) garantiu a permanência do grupo no local e determinou que a Fundação Nacional do Índio (Funai) inicie o processo de identificação a fim de avaliar se a terra pertence ou não aos indígenas.

O Coletivo Ambiente Crítico, uma das entidades que compõem a campanha Preserva Arado, ao lado do Movimento Preserva Belém Novo, do Instituto Econsciência e com apoio de diversas entidades ambientalistas, afirma que está articulando junto ao Ministério Público “para garantir que sejam tomadas as medidas cabíveis para garantir o direito a um meio ambiente equilibrado e a participação democrática no futuro da cidade”.

Em nota, o Coletivo critica o projeto, que “representa um contrassenso jurídico ao querer ratificar uma lei que está sendo julgada ilegal”. Para a entidade, a aprovação demonstra “novamente o caráter antidemocrático do projeto, visto que audiência pública online não supre a necessidade de debate que um projeto dessa dimensão exige. A validade dessa audiência está sendo questionada pelo MP.”


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Editado por: Marcelo Ferreira
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