Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Urgente

Internacional Progressista apela à ONU pelo fim das sanções dos EUA contra 30 países

Sanções contra Irã e Venezuela foram endurecidas mesmo na pandemia, denuncia organização fundada por Bernie Sanders

18.dez.2020 às 10h25
São Paulo (SP)
Redação

Ativistas da CodePink protestam em Washington contra sanções unilaterais - People's Dispatch

A organização Internacional Progressista enviou esta semana uma carta aberta à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo fim das sanções unilaterais dos Estados Unidos contra mais de 30 países, que violam as normas do direito internacional.

O texto é endereçado a Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, ao primeiro-ministro Moses Nagamootoo, da Guiana (presidente do G-77) e à ex-presidenta chilena Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para os direitos humanos.

Fundada em 2018 pelo senador estadunidense Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis, a Internacional Progresista reúne políticos, ativistas e organizações de esquerda globais para defender demandas comuns.

"Pensávamos que, no contexto da pandemia global, estas sanções seriam relaxadas; em vez disso, os EUA endureceram suas sanções contra o Irã e a Venezuela, atingindo estes países com um ataque generalizado às suas instituições médicas e de bem-estar", diz o texto. Nos dois países, as sanções levaram à deterioração da saúde, da educação, da nutrição e das condições de vida dos trabalhadores.

Segundo a Internacional Progressista, o caso mais dramático é o de Cuba, que enfrenta um bloqueio há seis décadas.

Ao final da carta, são apresentadas três demandas: que os Estados membros das Nações Unidas endossem o texto; que o G-77 e a China busquem uma resolução na Assembleia Geral da ONU contra essas sanções; e que Guterres trabalhe para neutralizar o impacto dessas sanções unilaterais ilegais.

Confira o texto na íntegra:

"Caros Secretário-geral Guterres, Primeiro Ministro Nagamootoo, e Alta Comissária Bachelet,

As sanções econômicas adotadas pelos EUA impactam quase um terço da humanidade em cerca de trinta países, causando morte e devastação incontáveis ao negar-lhes acesso aos mercados globais, restringindo a capacidade de gerar riqueza, de estabilizar sua moeda e de fornecer o essencial básico para o ser humano a seu povo. Por muitas décadas, os Estados Unidos da América usaram seu considerável poder institucional (sobre finanças e diplomacia) para estrangular países que não se alinham com sua agenda global política e econômica. O caso mais dramático é o de Cuba, que enfrenta um bloqueio há seis décadas – bloqueio que a Assembleia Geral da ONU vota anualmente para desmantelar. Na nossa época, as sanções unilaterais (primárias e secundárias) contra o Irã e a Venezuela desestabilizaram esses países e levaram a uma deterioração da saúde, da educação, da nutrição e da qualidade de vida em geral em ambos os países. Os membros da Internacional Progressista apelam à comunidade internacional e às Nações Unidas, através da sua Carta, para que tomem medidas urgentes para restaurar o direito desses trinta países de ter relações soberanas com o mundo, sem interferências dos EUA através da política de sanções.

Leia também: Entidades brasileiras pressionam pelo fim do bloqueio econômico a Cuba

Pensávamos que, no contexto da pandemia global, estas sanções seriam relaxadas; em vez disso, os EUA endureceram suas sanções contra o Irã e a Venezuela, atingindo estes países com um ataque generalizado às suas instituições médicas e de bem-estar.

Em 23 de março de 2020, o Secretário-Geral Guterres apelou para um "cessar-fogo global"; "a fúria do vírus", disse, "ilustra a loucura da guerra". Este apelo se aplicava tanto aos conflitos militares (como contra o Iêmen e o Afeganistão) quanto à guerra híbrida, cujo instrumento inclui essas sanções unilaterais (primárias e secundárias). As palavras do Secretário-geral foram ignoradas.

Ao longo dos últimos meses, vários Relatores Especiais da ONU e a Alta Comissária Bachelet apelaram para o fim da política de sanções. No dia seguinte ao apelo do Secretário-geral Guterres, a Alta Comissária Bachelet disse: "Neste momento crucial, tanto por razões de saúde pública global, como para apoiar os direitos e a vida de milhões de pessoas nestes países, as sanções setoriais devem ser aliviadas ou suspensas. Em um contexto de pandemia global, impedir os esforços médicos em um país aumenta o risco para todos nós".

Leia mais: Em seis anos de bloqueio, Venezuela foi alvo de 150 sanções e 11 tentativas de golpe

Em 3 de abril de 2020, o G-77 e a China, liderados pelo Primeiro Ministro Nagamootoo, divulgaram uma declaração dizendo: "O Grupo dos 77 e a China consideram que nesta conjuntura, a promulgação e aplicação de medidas econômicas coercitivas unilaterais terão um impacto negativo na capacidade dos Estados de responder de forma eficaz, especificamente na aquisição de equipamentos e suprimentos médicos para tratar adequadamente suas populações diante desta pandemia. Em última análise, estas medidas também afetam a cooperação e a solidariedade essenciais que devem prevalecer entre as nações. Portanto, pedimos à comunidade internacional que adote atitudes urgentes e efetivas para eliminar o uso de medidas econômicas coercitivas unilaterais contra os países em desenvolvimento".

Em janeiro de 2019, quando houve uma tentativa de golpe na Venezuela, o Embaixador Idris Jazairy, Relator Especial da ONU, preocupado com o impacto negativo das sanções, disse: "Estou especialmente preocupado com os relatos de que estas sanções visam mudar o governo na Venezuela. A coerção, seja militar ou econômica, nunca deve ser usada para buscar uma mudança de governo em um Estado soberano". O uso de sanções por poderes externos para derrubar um governo eleito é uma violação de todas as normas do direito internacional".

Como membros da Internacional Progressista, portanto, insistimos:

Que os Estados membros das Nações Unidas sustentem a Carta da ONU, que impede o uso de sanções unilaterais contra outros Estados membros.
Que o G-77 e a China busquem uma resolução na Assembleia Geral da ONU contra essas sanções unilaterais (primárias e secundárias), que violam as normas do direito internacional.
Que o Secretário-geral da ONU trabalhe para produzir mecanismos que neutralizem o impacto dessas sanções unilaterais ilegais.
Da Internacional Progressista, aguardamos sua resposta a este pedido e reiteramos nosso compromisso com a Carta das Nações Unidas".

Editado por: Rogério Jordão
Tags: irãonuvenezuela
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

LUTA FEMINISTA

Congresso da UBM-RS defende radicalização da democracia como caminho para a emancipação das mulheres

MC não é bandido

A criminalização de MC Poze e a longa história de silenciamento da arte negra no Brasil

Flotilha Liberdade

Ataque israelense a navio com alimentos reforça uso da fome como arma de guerra, afirma Fepal

Tentativa de golpe

Julgamento de réus no STF marca fase decisiva para futuro da direita, avalia cientista político

FAROL DE REFERÊNCIA

A revolução da simplicidade

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.