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Quilombo

Território Kalunga (GO) é o primeiro do país reconhecido em programa ambiental da ONU

Título global é atribuído a territórios tradicionais conservados; agricultores, os kalunga plantam sem agrotóxicos

03.fev.2021 às 15h48
São Paulo (SP)
Redação
Criança brinca no rio Paraná, na comunidade kalunga Salinas, no Vão do Moleque

Criança brinca no rio Paraná, na comunidade kalunga Salinas, no Vão do Moleque - Elder Miranda Jr/AQK

O Programa Ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu nesta quarta-feira (3) o registro oficial do Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, em Goiás, como o primeiro TICCA (Territórios e Áreas Conservadas por Comunidades Indígenas e Locais) do Brasil.


Mãe e filha kalunga fazendo farinha: "territórios de vida" / Elder Miranda Jr/AQK

O título global é atribuído a territórios comunitários e tradicionais conservados nos quais a comunidade tem profunda conexão com o lugar que habita, processos internos de gestão e governança e resultados positivos na conservação da natureza, assim como de bem-estar do seu povo, os chamados “territórios de vida”.

Leia mais: Saberes tradicionais de quilombolas protegem meio ambiente no Vale do Ribeira, em SP

Com forte tradição na agricultura, o povo kalunga pratica plantio de baixo carbono e se baseia no conhecimento ancestral para plantar no ritmo da natureza, dispensando o uso de agrotóxicos. Plantam em pequenas roças, geralmente menores que 1 hectare (10 mil metros quadrados), onde praticam a agricultura de subsistência, com a venda de excedentes. As áreas cultivadas são usadas por até 4 anos, depois descansam por 10 anos. As roças são feitas na enxada, sem o uso de máquinas.


Roça típica kalunga: produção de subsistência e venda do excedente / Elder Miranda Jr/AQK

Os Kalunga também praticam extrativismo e buscam outras alternativas sustentáveis para o desenvolvimento do território. Tornar-se TICCA é um reconhecimento global do  papel do povo Kalunga na conservação da biodiversidade do Cerrado e das belezas da Chapada dos Veadeiros, no nordeste goiano. Rico em cultura, água e biodiversidade, estima-se que o quilombo Kalunga tenha sido criado há mais de 300 anos por pessoas que se rebelaram e escaparam do regime escravagista da época. O território ocupa uma área de 261 mil hectares nos municípios de Cavalcante, Teresina de Goiás e Monte Alegre, formado por 39 comunidades. A desapropriação definitiva da área em favor dos quilombolas, no entanto, só começou a ser obtida em 2005, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.


Jorge Moreira de Oliveira, presidente da Associação Quilombo Kalunga (AQK) / Elder Miranda Jr/AQK

“É com muito orgulho que recebemos a notícia de que o Território Kalunga, um dos maiores do Brasil, foi reconhecido pela ONU como TICCA, como um território preservado. Isso significa que aqui ainda temos muitos frutos, muita natureza e muitas belezas conservadas. Como representante, me sinto honrado com esse reconhecimento internacional. Acredito que agora teremos mais parceiros para nos ajudar na luta pela conquista de todo o nosso território, que ainda não foi inteiramente desapropriado.”, comemora o presidente da Associação Quilombo Kalunga (AQK), Jorge Moreira de Oliveira.


Mirante da Comunidade Vão de Almas, uma das 39 do território Kalunga / Elder Miranda Jr/AQK

Leia também: Eleições 2020: 58 quilombolas são eleitos em diferentes estados brasileiros

Além disso, a expectativa da comunidade é que o título auxilie na proteção do território contra ameaças externas, pois agora os kalunga têm em mãos uma validação das Nações Unidas que comprova a preservação no território, além de agregar ainda mais valor ao turismo de base comunitária e aos produtos dessas regiões. O reconhecimento como TICCA teve início há cerca de dois anos e envolveu pelo menos 14 grandes assembleias comunitária dos kalunga.

Editado por: Rogério Jordão
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