A renúncia no mês passado do ex-presidente do Paraná Clube, Leonardo Oliveira, trouxe à tona um mal no Paraná Clube. Desde 2003, quando os sócios do clube passaram a votar, esse já é o quarto presidente que não encerra o mandato por motivo de crise política.
Na hora do “vamos ver”, eles pedem o boné ou ganham um pé-na-bunda e tudo bem, vida que segue. Tão importante quanto afastar o presidente, caso ela não esteja dando conta do recado, é pontuar os erros e investigar possíveis desvios de conduta.
Com sucessivas gestões inacabadas, será tão difícil projetar o futuro quanto revisitar o passado. Antes de aceitar a pressão e sair, o ex-presidente deveria responder a uma série de questões. Da forma como aconteceu, corremos o risco de mais uma vez ter feito a troca pela troca, sem qualquer evolução enquanto instituição.