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Notas da redação | Popularidade no ralo

Um giro pelas principais notícias da semana

Curitiba (PR) |
Para 54% dos brasileiros, atuação de Bolsonaro no combate à Covid-19 é ruim ou péssima  - Reprodução

Pesquisa Datafolha publicada na terça, 16, mostra que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está em seu pior momento. Para 54% dos brasileiros, sua atuação é ruim ou péssima no combate à Covid-19, e apenas para 22% é boa ou ótima. Em janeiro, 48% reprovavam sua atuação. As piores avaliações ficam entre quem tem ensino superior, 65%, negros, 61%, funcionários públicos, 60%, e mulheres, 58%.

Pior momento

Na avaliação geral do governo, Bolsonaro está no pior nível desde que assumiu. Para 44%, seu governo é reprovado, classificado como ruim ou péssimo. Em janeiro, na pesquisa anterior, eram 40% contrários. Os números são parecidos com junho de 2020. Havia melhorado com o auxílio emergencial, mas voltou ao seu pior momento neste mês. Embora mantenha cerca de 30% de aprovação no eleitorado.

Perde para Lula

Outra pesquisa divulgada nesta semana, da Revista Fórum e a empresa Offerwise, mostra que: “Se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Lula venceria Jair Bolsonaro no segundo turno e ficaria à frente já no primeiro”. No cenário estimulado analisado, com quatro candidatos, os dois mais Ciro Gomes e João Doria, 31,2% disseram que votariam no petista no primeiro turno. Bolsonaro teria 30,7% das intenções de voto. Num segundo turno, Lula também bateria Bolsonaro por 38% contra 33,8%. A pesquisa Fórum é a primeira desde que os processos contra Lula na Lava Jato foram suspensos no Supremo Tribunal Federal.

Enquanto isso na Barroslândia

Apesar de o Brasil bater recordes e ser o país com maior número de mortes por Covid-19, nesta semana, o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse que a situação do Brasil "não é tão crítica" comparada aos outros países. "É uma situação até confortável", disse em entrevista à Globo News no momento em que o país se aproxima de 300 mil óbitos pela doença.

Edição: Lia Bianchini