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Substituto de Araújo

Em discurso de posse, novo chanceler do Brasil defende diplomacia “sem exclusões”

Carlos Alberto Franco França ignorou gestão Araújo, defendeu diálogo com o Congresso Nacional e citou urgência climática

06.abr.2021 às 15h55
Marcelo Hailer
|RBA

Nesta terça (6), Jair Bolsonaro deu posse a seis ministros, entre eles o novo Chanceler do país, Carlos Alberto Franco França - Marcos Corrêa/PR

Ao contrário do seu antecessor, Ernesto Araújo, o novo Chanceler do Brasil, o ministro Carlos Alberto Franco França, defendeu “uma diplomacia da saúde” para combater a pandemia e articulação internacional sem preferências ideológicas ao tomar posse na manhã desta terça-feira (6).

“Meu compromisso, enfim, é engajar o Brasil em intenso esforço de cooperação internacional, sem exclusões. E abrir novos caminhos de atuação diplomática, sem preferências desta ou daquela natureza”, disse Franco no discurso de posse.

O novo ministro das Relações Exteriores definiu como prioridade número um o combate à pandemia. “Sabemos todos que essa é tarefa que extrapola uma visão unicamente de governo. Compete também ao Itamaraty, em conjunto com o Ministério da Saúde. As Missões diplomáticas e Consulados do Brasil no exterior estarão cada vez mais engajados numa verdadeira diplomacia da saúde”.

“Em diferentes partes do mundo, serão crescentes os contatos com governos e laboratórios para mapear as vacinas disponíveis. Serão crescentes as consultas a governos e farmacêuticas, na busca de remédios necessários ao tratamento dos pacientes em estado mais grave”, explicou.

“São aportes da frente externa que podemos e devemos trazer para o esforço interno de combate à pandemia. Aportes que não bastam em si, mas que podem ser decisivos”, prometeu o novo chanceler.

Agenda econômica

Franco também prometeu empenho em avançar pautas da agenda econômica e disse que “o povo brasileiro quer vacina e quer emprego”, em consonância com o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Para crescer, e gerar mais empregos, a agenda da modernização da economia é fundamental. Essa não é agenda estritamente doméstica, por mais cruciais que sejam – e são – as reformas que o Presidente da República promove aqui dentro. Não há modernização sem mais comércio e investimentos, sem maior e melhor integração às cadeias globais de valor ”, afirmou Franco, em contraste com a gestão anterior do Itamaraty.

Alberto Franco também destacou o papel do Brasil nos órgãos internacionais e afirmou que a discordância de ideias e valores devem acontecer, mas sempre no âmbito do diálogo diplomático.

“O Brasil sempre foi ator relevante no amplo espaço do diálogo multilateral. Isso não significa, como é evidente, aderir a toda e qualquer tentativa de consenso que venha a emergir, nas Nações Unidas ou em outras instâncias. Não precisa ser assim e não pode ser assim. O que nos orienta, antes de tudo, são nossos valores e interesses. Em nome desses valores e interesses, continuaremos a apostar no diálogo como método diplomático”, disse o ministro.

Urgência climática

Ao tratar da “urgência climática”, o novo ministro afirmou que o Brasil precisa mostrar que está “na vanguarda do desenvolvimento sustentável e limpo”.

“Temos a mostrar ao mundo uma matriz energética que é predominantemente renovável. Um setor elétrico que, três vezes mais limpo do que a média mundial, já pode ser considerado de baixo carbono”.

O chanceler também disse que é preciso destacar e mostrar para o mundo que a agropecuária brasileira “além de ser capaz de alimentar o planeta, tem a marca da sustentabilidade. Quarenta anos de investimentos em ciência nos permitiram produzir mais com relativamente menos terra e com melhor uso do solo. Quem importa alimentos do Brasil, Presidente Bolsonaro, importa tecnologia”.

Diferente de seu antecessor, Franco afirmou, ao finalizar o seu discurso, que o “ofício do diplomata” é ser “um construtor de pontes”.

Do “globalismo” à “urgência climática”

Ainda é cedo para saber como será o trabalho do novo Chanceler do Brasil, Carlos Alberto Franco França, mas, em uma rápida comparação com o discurso de posse de Ernesto Araújo, que deixa o posto, fica nítida a diferença entre ambos.

Em seu discurso de posse, Ernesto Araújo alçava o recém-eleito presidente Bolsonaro ao posto de “salvador da nação brasileira”.

:: Leia também: Relembre 6 vezes em que Ernesto Araújo rompeu com a tradição diplomática brasileira ::

“Essa convicção íntima e profunda animou o presidente Jair Bolsonaro na luta extraordinária que ele travou e está travando para reconquistar o Brasil e devolver o Brasil aos brasileiros”, disse Araújo à época.

Em outro momento, Araújo chegou a afirmar que iria libertar a diplomacia do Brasil, mas até hoje não revelou do que necessariamente. “O presidente Bolsonaro está libertando o Brasil, por meio da verdade. Nós vamos também libertar a política externa brasileira, vamos libertar o Itamaraty, como o presidente Bolsonaro prometeu que faríamos, em seu discurso de vitória”.

Araújo chegou mesmo a atacar a “ordem global” e dizer que o seu trabalho era pelo Brasil. “Não estamos aqui para trabalhar pela ordem global. Aqui é o Brasil. Não tenham medo de ser Brasil. Não tenham medo”, disse Araújo, revelando que, de fato, o Itamaraty deixaria de construir pontes internacionais.

“Hoje escutamos que a marcha do globalismo é irreversível. Mas não é irreversível. Nós vamos lutar para reverter o globalismo e empurrá-lo de volta ao seu ponto de partida. Nós queremos levar a toda parte o grito sagrado da liberdade, eleuthería. Esse foi o primeiro grito de guerra do Ocidente em seu nascimento”, exortou Ernesto Araújo.

Comparar esses trechos do discurso de posse de Ernesto Araújo ajudar a entender por que Carlos Alberto Franco França ignorou a atuação da gestão anterior em sua posse. 

O ex-chanceler colecionou atritos com países como Venezuela e Argentina, e fez da diplomacia brasileira, que sempre foi uma das mais respeitadas no mundo, se tornar pária internacional.

:: Leia também: Em manifesto, 300 diplomatas pedem a saída de Ernesto Araújo ::

Ao que tudo indica, a diplomacia, no lugar do obscurantismo ideológico, deve prevalecer com a nova gestão.

Conteúdo originalmente publicado em RBA
Tags: brasil
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