CRIME

Dr. Jairinho e mãe de Henry têm habeas corpus negado pela Justiça do Rio

Representação no Ministério Público do RJ e na OAB apontam, também, obstrução de justiça e coação

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Dr. Jairinho é vereador do Rio desde 2004; formado em medicina, nunca exerceu a profissão - Divulgação

O vereador do Rio Dr. Jairinho (Solidariedade) e  Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel tiveram o pedido de habeas corpus negado pela Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (12).

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Na última quinta-feira (8), Jairinho e a esposa e mãe de Henry, Monique Medeiros da Costa e Silva, foram presos preventivamente por 30 dias, acusados pela morte do menino no dia 8 de março.

No laudo da reconstituição da morte do menino Henry Borel peritos afirmam que as 23 lesões encontradas na criança, como laceração do fígado, danos nos rins e hemorragia na cabeça “são condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta – homicídio”.

Polícia Civil acusa advogado por coação de testemunha


Polícia afirma também que André França Barreto orientou depoimentos de babá e empregada do casal / Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (12) que vai entrar com uma representação no Ministério Público do Estado (MPRJ) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o advogado de defesa do vereador Dr. Jairinho (sem partido), André França Barreto.  

As acusações apontam os crimes de coação de testemunha e obstrução das investigações sobre a morte do menino Henry Borel, de quatro anos, enteado de Jairinho.

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Segundo a polícia, André teria divulgado fotos íntimas de uma ex-namorada de Jairinho para desmerecer o depoimento de que a filha dela foi agredida pelo vereador em um relacionamento anterior do parlamentar.

O advogado teria também coagido a babá de Henry, Thayná Oliveira, e a empregada doméstica do casal, Leila Rosângela, em conversas que antecederam os depoimentos das duas à polícia com o objetivo de orientá-las sobre o que dizer.

 

 

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Leandro Melito e Eduardo Miranda