Após dois meses consecutivos de queda leve, a cesta de alimentos em Belo Horizonte ficou 0,83% mais cara em abril. As informações são do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais.
O levantamento toma como base os custos de 11 produtos alimentares. Em 12 meses, esses produtos encareceram 15,65%, enquanto o salário mínimo teve reajuste de apenas 5,26%. Atualmente, a cesta de alimentos na capital mineira consome metade do salário mínimo, com custo total de R$ 556,91.
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Produtos não alimentares
Considerando também os produtos não alimentícios, o custo de vida das famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos aumentou 0,79% em abril e 6,83% nos últimos 12 meses, ou seja, a variação também foi maior que o reajuste do salário mínimo.
No último mês, os maiores vilões foram o gás de cozinha, que ficou 4,45% mais caro, e os serviços de hospitalização e cirurgia, que encareceram 12,19%. Por outro lado, o preço do acesso à internet caiu 8,91%, da roupa de cama 6,69% e do etanol comum 5,65%.
As informações completas estão disponíveis na página: ipead.face.ufmg.br.
Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Elis Almeida