RECUSOU VACINAS

Juristas explicam por que Bolsonaro pode ser chamado de “genocida”; assista projeção

O Brasil registrou 2.311 mortos por covid-19 em um período de 24 horas. Com isso, já são 425.540 mil vítimas

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Projeção pede saída de Bolsonaro - Fotos Públicas

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) informou que o presidente Jair Bolsonaro pode ser chamado de “genocida”. Para que mais pessoas saibam disso, a associação está realizando uma série de ações pelo Brasil, inclusive, com projeções, explicando à população a correção da expressão: “pessoa responsável pelo extermínio de muitas pessoas em pouco tempo”.

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"Jair Bolsonaro tem usado a Lei de Segurança Nacional (LSN) para tentar perseguir desafetos políticos, especialmente pelo uso do termo genocida. (...) Milhares de pessoas morrem por dia, vítimas das consequências da Covid-19. Milhares de pessoas morrem todos os dias por uma doença para a qual existe vacina e que o presidente Jair Bolsonaro se recusou a comprar em número suficiente para imunizar a população e salvar vidas", explica o jurista Nuredin Allan, da Executiva Nacional da ABJD.

Termos como “genocida” vem sendo usados para se referir ao presidente devido a sua gestão da pandemia de covid-19. A comoção gerada pela morte do ator Paulo Gustavo, por exemplo, extravasou a revolta nas redes sociais. Em diversas publicações, anônimos e figuras públicas não hesitaram em responsabilizar o presidente, usando as hastags #BolsonaroCriminoso e #BolsonaroGenocida.

Antes, no dia 15 de março, o youtuber Felipe Neto foi intimado por meio da Lei de Segurança Nacional, por ter chamado Bolsonaro de genocida. Foi o próprio intimado quem divulgou a informação, por meio de sua conta no Twitter. Segundo ele, policiais estiveram presentes em sua residência portando p documento, fruto de uma queixa-crime noticiada à polícia pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente.

Confira o vídeo com as projeções da ABJD

O Brasil registrou 2.311 mortos por covid-19 em um período de 24 horas. Com isso, já são 425.540 mil vítimas do novo coronavírus desde o início da pandemia, segundo o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

Em relação ao número de casos, foram 72.715 infecções registradas nas últimas 24 horas, totalizando 15.282.705 infectados desde o ano passado. 

Edição: Vivian Virissimo