Comida no prato

Torcidas chamam ato pelo fora Bolsonaro no próximo sábado em São Paulo

Manifestação deve começar às 16h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp)

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |

Ouça o áudio:

Torcidas de futebol se unem para criticar governo de Bolsonaro na condução da gestão da pandemia e o aumento da fome - Pam Santos

As torcidas de times de futebol estão chamando todos os brasileiros para o ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que vai acontecer no próximo sábado (29), às 16h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. 

Continua após publicidade

Na convocação para o protesto, as torcidas Porcomunas, Democracia Corinthiana, São Paulin@s, Santist@s e Lusit@anos dizem:  “Fora Bolsonaro genocida! Vacina no braço e comida no prato! Ditadura nunca mais!”.

:: Vai aos atos contra Bolsonaro? Relembre orientações sanitárias para minimizar risco ::

As torcidas organizadas estão envolvidas em atos contra o presidente desde o ano passado. No próximo fim de semana, os torcedores vão se juntar à manifestação convocada pela Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo e Coalizão Negra por Direitos.

Caso você vá na manifestação, é importante lembrar os maiores cuidados para se prevenir contra o coronavírus. Mesmo sendo em local aberto e ventilado, é preciso lembrar que é preciso que todos os manifestantes fiquem a pelo menos dois metros um do outro.

Também é recomendado o uso de máscara PFF2/N95, bem ajustada no rosto, cobrindo nariz e boca, sem vazamentos. Uma alternativa, para quem não tem máscara desse modelo, é usar uma máscara cirúrgica simples, coberta por uma máscara de pano.

Aumento da fome

Além de recusar ofertas por vacinasdesestimular a imunização e fazer propaganda de medicamentos sem eficácia, as torcidas criticam que o auxílio emergencial assinado por Jair Bolsonaro (sem partido) é insuficiente e agrava a fome no país.

Em 2020, o benefício era de R$ 600, chegando a 1,2 mil para mães chefes de família com filhos menores de 18 anos. Neste ano, mesmo com o agravamento da pandemia, o valor máximo é R$ 375. O número de beneficiários caiu de 68 milhões para 38,6 milhões, deixando quase 30 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar.

* Com informações dos Jornalistas Livres.

 

 

Edição: Vivian Virissimo