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CASO MIGUEL

Após um ano, a família do menino Miguel cobra celeridade no processo

Após um ano, a família cobra celeridade no processo que ainda está na fase de instrução e julgamento

02.jun.2021 às 19h52
Recife, PE
Lucila Bezerra

Familiares de Miguel, acompanhados de representantes de alguns movimentos, percorreram as ruas do centro do Recife em homenagem ao aniversário de morte da criança e cobrando justiça - Lucila Bezerra/ Brasil de Fato PE

“A minha felicidade foi embora, um pedaço de mim foi embora há um ano aqui nessas torres gêmeas”, afirmou emocionada Mirtes Renata, a mãe de Miguel Otávio Santana da Silva no ato em homenagem à 1 ano de falecimento da criança após cair do nono andar. Na tarde desta quarta-feira (02), representantes de diversos movimentos populares, bem como alguns parlamentares; acompanharam os familiares de Miguel em um protesto que saiu do Palácio da Justiça, no bairro de São José, até o Edifício Pier Maurício de Nassau, que faz parte do conjunto residencial conhecido como Torres Gêmeas, quando estaria sob os cuidados da patroa de Mirtes e ex-primeira dama de Tamandaré, Sari Corte Real.

Os manifestantes levaram cartazes com frases pedindo por justiça e cobrando a anulação da oitiva de uma das testemunhas dos depoimentos que foram realizados sem a presença dos advogados assistentes da acusação, como afirma a advogada Maria Clara D’Ávila. “O que aconteceu foi que a testemunha de Tracunhaém foi ouvida sem que houvesse a  intimação dos advogados de Mirtes, foi isso o que nós descobrimos e protocolamos um pedido de anulação dessa oitiva e para que fosse marcada uma nova audiência com a presença dos advogados de Mirtes, porque aí sim a assistência de acusação pode dirigir perguntas a essa testemunha, pode corroborar com essa produção de provas que pode ser uma testemunha importante para esse processo e como assistência de acusação nós temos o direito de estar presentes nesse momento processual”, afirmou. A advogada integra o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP), que está fazendo a assistência da acusação junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

A família da criança foi surpreendida ao descobrir da oitiva, uma vez que a luta pela responsabilização da morte de Miguel vem como uma forma de amenizar a dor da perda. “Se a lei é para todos, se é direitos iguais; então vamos agir em igualdade. Na verdade, querem nos vencer pelo cansaço, mas isso não vai acontecer”, afirmou Marta Santana, a avó da criança e que também era empregada da família Corte Real na época, que fala sobre a importância da mobilização, “Essa data representa um dor bastante forte e que a gente não merecia passar por isso, mas estamos aqui na rua buscando justiça por Miguel. Não seria necessário porque as imagens por si só já falam a verdade, mas com branca e rica temos que ir à luta para ter justiça por Miguel”.

Entre os movimentos que organizaram a mobilização estavam a Articulação Negra de Pernambuco (ANEPE), a Coalizão Negra por Direitos e o Instituto Menino Miguel em Pernambuco. Mas também foram organizadas mobilizações no Acre, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal. “Essa mobilização nacional é para dizer que as crianças negras correm risco e não só aqui no Recife, mas em todo o País; visto que elas também são baleadas, são assassinadas e muitas vezes são desumanizadas, como foi o caso de Miguel” , indica Jackson Augusto, integrante da Articulação Negra de Pernambuco

A advogada Maria Clara D’Ávila, analisa a importância da mobilização, inclusive para a celeridade do processo. “Essa movimentação popular é importante para que seja lembrada a memória de Miguel, hoje faz um ano da morte de Miguel, um ano que o processo ainda não concluiu a fase de instrução e julgamento”, disse a advogada, que completa “Então, é importante estarmos presentes, continuarmos reavivando a morte de Miguel e pedindo Justiça por Miguel, porque Justiça por Miguel é também essa via do judiciário pela qual está correndo esse processo para que esse processo possa dar andamento na agilidade necessária e atendendo todas as legalidades necessárias também, para que ele corra de uma forma justa e imparcial”.

A história de Mirtes e Miguel representa a realidade de muitas famílias brasileiras, em que as mãe precisam levar seus filhos para o trabalho, por não terem com quem deixar as crianças, como analisa Jackson. “Observo que a gente como povo, como movimento negro no País, a gente está atravessado pelos mesmos problemas e a gente se identifica com Miguel, mas também se identifica com Mirtes e a gente se identifica com Miguel. Miguel poderia ser meu primo, Miguel poderia ser uma pessoa da minha família. Quantas vezes a gente quando crianças não foi para o trabalho das nossas mães, né? Quantas vezes a gente não se colocou nesse lugar de condições trabalhistas vulneráveis ou vulnerabilizantes? Então, as famílias negras passam por isso todos os dias”, ressalta. 
 

Editado por: Monyse Ravena
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