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Opinião

Artigo | Carabobo 2030

"Nós venezuelanos festejaremos o Bicentenário de Carabobo como o dia mais importante do resto de nossas vidas"

24.jun.2021 às 19h40
Porto Alegre
Anisio Pires

Mural em homenagem a Hugo Chávez em Caracas, capital da Venezuela; nesta terça (28), o ex-presidente completaria 66 anos - Juan Barreto/AFP

As vidas verdadeiras têm dois nascimentos. Quando vêm ao mundo e quando se tornam donas de seu destino. Com Bolívar e seu povo, a Venezuela se fez dona do seu há 200 anos atrás. Derrotou para sempre o império espanhol na Batalha de Carabobo (24/06/1821). A revolução de independência não estava motivada por um patriotismo egoísta, mas buscava construir um projeto generoso, “o equilíbrio do universo”.

Os usurpadores da façanha de Carabobo relegaram Bolívar a pompas e monumentos para se assegurarem que permanecesse morto e afastado do povo (Ali Primera). No entanto, suas ideias não podiam morrer, pois tinham nascido para se converterem em realidade de vida. No dia 4 de fevereiro de 1992 o Comandante Chávez e seus soldados patriotas o resgataram com dignidade e nos disseram: Bolívar voltou! Descemos Bolívar das estátuas e o devolvemos a nossos corações.

Organizados e mais bolivarianos do que nunca, começamos a construir desde 1998 nossa Segunda e Definitiva Independência. Estávamos nos aproximando do século XXI, ainda unipolar, o que nos obrigou a recuperar o ideário estratégico necessário para enfrentar o império que negava à Venezuela e à Pátria Grande seu direito a serem livres, soberanas e independentes. Outra vez Bolívar: “Os Estados Unidos parecem destinados pela Providência a encher de miséria a América em nome da liberdade”.

Com o anti-imperialismo bolivariano redescobrimos que “a Pátria é a América”, que “nosso norte é o Sul” e nos convertemos em construtores ativos do Novo Mundo Multipolar que está emergindo como uma necessidade de equilíbrio para a humanidade.

A rebeldia contagiante de um pequeno país privilegiado com as maiores reservas de petróleo do mundo, era inaceitável para os EUA. Planificaram a morte do Comandante Chávez, convencidos que cairíamos facilmente sem a presença física de nosso Grande Timoneiro.

Mas, Chávez se antecipou para que não se repetisse aquilo que viveu Bolívar e se despediu, dizendo “aconteça o que acontecer, seguiremos tendo Pátria”. Já tinha preparado o seu povo para ser a vanguarda de um processo irreversível: “Esta Revolução não depende de um homem; esta Revolução já pertence ao povo e isso ninguém pode parar”.

Em 2015, Obama declarou a Venezuela “uma ameaça inusual e extraordinária para a segurança dos EUA”, acreditando que com isso assustaria os herdeiros de Carabobo. Não entendeu que Todas e Todos Somos Chávez e que em 2013 já tínhamos escolhido a outro bolivariano leal para dar continuidade à revolução. Elegemos Nicolás Maduro, um filho de Chávez, que para azar do imperialismo resultou ser um sábio estrategista, rebelde e contestador.

Depois do decreto Obama, as agressões coercitivas unilaterais contra a Venezuela pioraram, com roubos de ativos no exterior, bloqueios à compra de alimentos e medicamentos, uma tentativa de assassinato do presidente, uma incursão armada pelas costas do mar Caribe e ataques pela fronteira da Colômbia, resultando na morte de vários soldados venezuelanos.

Com todas essas agressões que teriam conturbado qualquer outro país, o presidente Nicolás Maduro enfrentou com sabedoria bolivariana a pandemia mundial da covid-19 como ninguém poderia imaginar.

Embora afetada pela variante Bolsonaro do Brasil e outras mutações do vírus, a Venezuela segue tendo um dos menores índices de mortalidade do planeta. Tudo isso num clima de paz e normalidade democrática, enquanto a região vive uma crise social e política sem precedentes, agravada pelo aumento alarmante de contágios e mortes pela covid. Revela-se assim que a verdadeira ameaça inusual e extraordinária para a vida dos povos são os governos neoliberais. 

Inspirado na grandeza de Bolívar e Chávez, o presidente Nicolás Maduro lançou para os venezuelanos o desafio de nos projetar ao futuro para construir nossa utopia concreta: “Vamos construir a agenda 2021-2030, no desafio da Venezuela 2030, totalmente livre, totalmente recuperada, totalmente independente e socialista. O Socialismo do Século XXI, o Socialismo cristão, nosso Socialismo indo americano, nosso Socialismo Chavista”. Não estamos sós para alcançá-lo.

Sempre em combate, nós venezuelanos festejaremos o Bicentenário de Carabobo como o dia mais importante do resto de nossas vidas. Será, parafraseando o hino do estado de Nueva Esparta, um farol para a insurreição que iluminará o presente, o passado e o futuro da Venezuela. No dia 24 de junho reafirmamos como patriotas que Todas e Todos Somos Carabobo.

* Sociólogo venezuelano, (UFRGS/Brasil), professor da Universidade Bolivariana da Venezuela (UBV). @AnisioVenezuela

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Katia Marko
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