Diplomacia global

EUA tentam “demonizar” a China e fazem “diplomacia coercitiva”, diz Pequim

Presidente Joe Biden envia subsecretária de Estado dos EUA para visita diplomática em território chinês

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Feng, em coletiva de imprensa. - Philip Fong/AFP

O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Xie Feng, afirmou que os Estados Unidos precisam parar de enxergar Pequim como um “inimigo imaginário”. A declaração foi realizada durante reunião com Wendy Sherman, subsecretária de Estado dos EUA, nesta segunda-feira (26).

O encontro foi realizado em Tianjin e marca a visita de representante de nível mais alto na administração de Joe Biden ao país asiático. Na agenda, Xie destacou que Washington precisa mudar sua mentalidade e alterar a “diplomacia coercitiva" que pratica.

“O povo chinês preza pela paz. O que a China espera construir é um novo tipo de relações internacionais com respeito mútuo, equidade, justiça e cooperação ganha-ganha, e uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade. A China quer trabalhar com os Estados Unidos para buscar um terreno comum e, ao mesmo tempo, deixar de lado as diferenças. A parte dos EUA precisa mudar o curso e trabalhar com a China com base no respeito mútuo e abraçar a competição justa e a coexistência pacífica com a China”, afirmou a chancelaria chinesa em comunicado.

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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que a autoproclamada superioridade de nenhum país será aceita e que os Estados Unidos devem tratar todos as nações com equidade.

Após anos de litígios e sanções durante a presidência de Donald Trump, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a aplicar sanções contra Pequim. A Casa Branca afirmou que a medida foi tomada como represália por violações de direitos humanos em Hong Kong. A China revidou e também aplicou sanções contra os Estados Unidos.

Edição: Arturo Hartmann