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Randolfe Rodrigues: “Única forma de Bolsonaro não ser preso é ser reeleito”. Acompanhe

Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe diz que Bolsonaro deve ser enquadrado em diversos crimes cometidos na pandemia

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Agregadores Selecione os registros. Tópicos Selecione os registros. Editoria * Política Língua Autores * Tags A transmissão do Prerrô foi feita na manhã e tarde deste sábado (21) - Reprodução TVT

A TVT e o Grupo Prerrogativas recebem o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe participa do Prerrô na TVT numa semana de intensa atividade da comissão, em que depoentes enrolados com negócios suspeitos abusaram do direito de ficar calados e de não responder nem mesmo questões que não poderiam incriminá-los. Porém, a documentação em poder da CPI é farta em evidências de irregularidades e os próximos dias têm ainda muitas questões a serem levantadas em torno das investigações. A CPI terá até novembro para apresentar relatório em que serão apontados crimes comuns e crimes de responsabilidade cometidos ao longo da pandemia do novo coronavírus por autoridades da República. A começar pelo presidente Jair Bolsonaro, mas que devem alcançar também diversos agentes públicos, empresas e pessoas físicas.

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“Bolsonaro tem de ser a enquandrado em diversos crimes cometidos na pandemia”, afirma o senador. Entre eles, o de charlatanismo e de corrupção. Por isso, avalia Randolfe, o presidente engrossa o discurso golpista contras as instituições da República e tenta desqualificar precocemente o processo eleitoral. “Assim, o desespero assola o presidente da República. O único jeito de ele não ser preso é ser reeleio em 2022.” O senador avalia ainda que o procurador-geral da República, Augusto Aras, responsável por uma forte blindagem a Bolsonaro e a outros apoiadores do governo, deverá ser fortemente questionado em sabatina no Senado, caso queira ser reconduzido ao cargo para mais um mandato.

Acompanhe o programa

Randolfe Rodrigues é líder da oposição ao governo Bolsonaro no Senado e senador mais votado da história do estado do Amapá nas eleições de 2010. É professor, graduado em História, bacharel em Direito e mestre em políticas públicas pela Universidade Estadual do Ceará. Foi deputado estadual por duas vezes, sendo eleito pela primeira vez em 1998 e reeleito em 2002, ambos mandatos conquistados com o PT, legenda que deixou em 2005 para filiar-se ao Psol. Em 2010, foi eleito o mais jovem senador daquela legislatura, tendo obtido a maior votação da história do Amapá: mais de 200 mil votos. Em 2015, filiou-se à Rede Sustentabilidade. Em 2018, foi reeleito senador com mais de 264 mil votos, a segunda votação mais expressiva do Brasil e a maior do Amapá.