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Início Saúde

Avanço da pandemia

Cientistas projetam que surtos da covid no Brasil vão continuar acontecendo nos próximos meses

Estudo avalia que país será impactado pela duração do efeito das vacinas e pela falta de medidas preventivas

27.ago.2021 às 11h14
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Cerimônia das primeiras aplicações da vacina no Rio de Janeiro, aos pés do Cristo Redentor; sete meses depois, país tem menos de 25% da população totalmente protegida - Mauro Pimentel©/AFP

O Brasil deve continuar a ter surtos de covid-19 até o próximo ano e as populações já vulneráveis serão as mais impactadas, principalmente as que vivem em áreas de alta densidade populacional. Essas são as conclusões de um estudo que reuniu cientistas de diversas instituições para traçar os possíveis cenários da pandemia no país.

Divulgada neste mês, a análise pontua que enquanto houver circulação do vírus, baixo índice de pessoas totalmente vacinadas e pouca atenção às medidas de prevenção, não será possível controlar a propagação totalmente. O tempo de imunidade garantido pelas vacinas também aparece como fator de influência.

"É muito importante falar para as pessoas que o vírus vai continuar circulando no ambiente", alerta a pesquisadora Patrícia Magalhães, uma das autoras do trabalho (ouça a entrevista na íntegra no tocador de áudio abaixo do título desta matéria).

::Bolsonaro veta verbas para ações de saúde e combate à pandemia em 2022; especialistas criticam::

A ciência já vem observando que a proteção conferida pelas vacinas diminui com o tempo. Isso acontece principalmente em pessoas com imunidade mais comprometida, a exemplo de idosos e idosas acima de 80 anos e imunossuprimidos e imunossuprimidas.

Há mais pontos que fazem o Brasil ainda muito vulnerável ao descontrole da pandemia. Estados e municípios vêm anunciando relaxamento das medidas de proteção, mas  o país tem menos de 30% da população totalmente vacinada.

"É muito pouco para uma política que se parece com uma política de que estamos 100% das pessoas vacinadas e de que está tudo bem", ressalta Patrícia Magalhães. Sem ações imediatas do poder público, o cenário será ainda pior para as periferias dos grandes centros urbanos.

"De fato, mesmo com a vacinação contínua, nós vamos ter esses novos surtos, mas esses surtos vão ser piores e muito mais graves em ambientes mais vulneráveis à covid. São lugares em que o vírus se espalha com mais facilidade, então, no momento em que cai a imunidade, ele já consegue fazer o estrago", explica a pesquisadora. 

Projeções e alertas

De autoria da iniciativa Ação Covid-19, o estudo calcula qual seria a periodicidade de surtos mais críticos, a partir de dois cenários hipotéticos: proteção vacinal de 12 e de 18 meses. Vale ressaltar que os dados foram levantados ainda sem levar em consideração a presença da variante delta no Brasil.

No cenário em que a imunidade induzida pela vacina dura um ano, é projetada uma possível nova onda de contaminações e mortes 400 dias após o início da vacinação. Ou seja, mesmo com imunização o país corre o risco de enfrentar uma nova crise sanitária em março/abril do ano que vem.

A simulação leva em consideração índice de 27% da população praticando isolamento social, nível observado na pré-pandemia. Os resultados sobre o total de pessoas que poderiam se infectar e morrer variam de acordo com a densidade populacional, as condições de vida do local, indicadores sociais e territoriais. 

Para medir esses componentes, a Ação Covid-19 criou o chamado Índice de Proteção à Covid-19 (IPC), que leva em consideração três pilares: infraestrutura, indicadores humanos e acesso à saúde. 

"Desde o início da pandemia ficou muito evidente que a covid não é uma doença democrática. As regiões periféricas foram mais atingidas. A motivação do índice vem de tentar elencar indicadores que definam o que faz uma região ser mais ou menos vulnerável à dispersão do coronavírus.

Em regiões mais povoadas (8100 hab/km²) e que possuem IPC alto, como São Paulo e Belo Horizonte a porcentagem final de pessoas infectadas pelo coronavírus chegaria a 41,7% e o índice de mortes acumuladas alcançaria 0,20% da população dois anos após o início da vacinação.

Nos locais com índice de proteção mais baixo e a mesma densidade populacional citada acima, as contaminações poderiam alcançar mais de 46% dos cidadãos e cidadãs e os óbitos 0,19% nesse mesmo prazo.

Resultados ainda piores são observados nas projeções que levam em consideração densidade populacional de 10.200 hab/km² e pouca proteção contra a covid. Nesses casos, os infectados podem ultrapassar 71% da população e os casos fatais ficariam acima de 0,29%.

Na hipótese de a imunidade vacinal durar 18 meses, as perspectivas são menos piores, mas ainda não apontam para controla da pandemia. Em cidades densamente povoadas e com IPC alto há chances de 36,24% de contaminados e óbitos acumulados em 0,14%.

Diante das perspectivas negativas, Patrícia Magalhães afirma que a vacina "não é o fim da história". Segundo a pesquisadora a imunização é  um primeiro passo – fundamental e importante – mas abrir mão de outras medidas preventivas é uma "aposta" dos governos que coloca vidas em risco.

"O que estamos recebendo do poder público é a mensagem que está tudo bem. Na verdade, o que a gente precisa do poder público é de mecanismos de suporte à população. Vai ser inevitável a gente voltar a momentos de surto, o poder público vai ter que reagir a isso", cobra a pesquisadora.

"É importante que a gente tenha uma estrutura para apoiar as regiões mais vulneráveis e uma vigilância epidemiológica, para saber quando esse surto vai chegar e se antecipar a ele", conclui.

Os apontamentos de Patrícia reafirmam as conclusões do estudo do coletivo Ação Covid-19. Se por um lado, a pesquisa indica um cenário muito negativo, por outro, ressalta que sempre há tempo de implementar medidas efetivas.

"Nunca será tarde demais para buscarmos a melhoria das políticas sanitárias para a população, primeiramente com o objetivo de mitigar danos adicionais da pandemia e, subsequentemente, de conter o coronavírus de forma permanente", aponta trecho da pesquisa

 

Editado por: Anelize Moreira
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