No próximo sábado (18) será iniciado o pagamento da sexta parcela do Auxílio Emergencial 2021. Os primeiros a serem contemplados são os beneficiários do Bolsa Família. O calendário para quem não faz parte do Bolsa Família prevê o depósito da sexta parcela a partir de 21 de setembro para os nascidos em janeiro.
Conclusão da rodada
Os beneficiários do Bolsa Família recebem o pagamento com base no calendário regular do programa social, organizados pelo algarismo final do Número de Identificação Social (NIS).
Paralelamente, outro calendário está sendo estabelecido para os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único (Cadúnico) do governo federal.
A previsão é de que esta rodada se encerre no dia 30 de setembro para quem está cadastrado no Bolsa Família. Já para quem se cadastrou para receber o Auxílio Emergencial 2021 e não faz parte do Bolsa Família, a conclusão dos depósitos na conta da Poupança Social Digital deve ser feita em 3 de outubro, enquanto a liberação do dinheiro em espécie até19 de outubro.
Confira os calendários:
Inscritos no Bolsa Família:
A organização do calendário para quem está inscrito no Bolsa Família é baseada no mês de aniversário / Caixa Econômica Federal
Crédito para não inscritos no Bolsa Família:
Inscritos no CadÚnico podem movimentar o crédito para pagamentos e outros serviços online / Caixa Econômica Federal
Saque para não inscritos no Bolsa Família:
A liberação em espécie é feita posteriormente ao calendário de créditos / Caixa Econômica Federal
Continuidade da quinta parcela
Ao mesmo tempo, ainda nesta semana, serão liberados saques da quinta parcela para não inscritos no Bolsa Família, começando com quem faz aniversário em julho, que recebe nesta segunda-feira (13). Na sequência, estão previstas as liberações para aniversariantes de agosto (14); setembro (15); outubro (18); novembro (19); e dezembro (19).
Redução do auxílio
O governo Bolsonaro seguiu o caminho inverso das pautas dos movimentos populares e manteve o valor do auxílio emergencial reduzido neste ano de 2021. Em meio à crise econômica agravada pela pandemia do novo coronavírus, o benefício sofreu uma baixa de R$ 600 a R$ 1.200 no ano passado para uma média de R$ 250 neste ano.
A redução passou a vigorar a partir de abril deste ano, com pagamento limitado a apenas uma pessoa por família.
Saiba mais: Bolsonaro reduz valor do auxílio emergencial e exclui 22,6 milhões do benefício
O aumento do auxílio é uma das pautas dos protestos que ocorrem desde maio por todo o país pedindo o fim do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
O Brasil registra 19 milhões de pessoas passando fome, segundo dados de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan).