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AUMENTO DA FOME

Supermercado no estado do Rio de Janeiro coloca cabeça de peixe à venda em bandeja

Com a volta da fome no Brasil, carcaças e ossos estão sendo vendidos em estabelecimentos de todo o país

27.out.2021 às 12h07
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
cabeça de peixe

Carcaça de peixe está sendo oferecida sem o corpo e é opção mais barata diante do aumento da fome no país - Reprodução

Um supermercado do município de Valença, na região sul do Estado do Rio de Janeiro, colocou à venda nas prateleiras cabeças de peixe sem o corpo do pescado. O quilo do produto está sendo vendido pela rede Venturão.

Nas redes sociais, a página Barra Mansa Forte, que postou a imagem, destacou que é a primeira vez que se vê na bandeja uma parte que nem todos consumiam e que costumava ser descartada. Alguns seguidores da página afirmaram que é o legado de fome do governo de Jair Bolsonaro.

Leia mais: "Não é preciso de pesquisas, vemos na rua o aumento da fome", aponta filho de Betinho

Em meio à crescente dificuldade da população em comprar alimentos, a venda de ossos e de partes que não eram normalmente consumidas, como carcaças, estão se tornando cada vez mais comum. Entidades de defesa do consumidor têm condenado a esse tipo de prática nos supermercados.

Nos últimos meses, organizações não-governamentais por direitos sociais e pela segurança alimentar, como a Ação da Cidadania, vêm alertando para a volta da fome no Brasil. Por isso, algumas ONGs estão distribuindo cestas básicas para amenizar a situação de miserabilidade.

Pior inflação em mais de 25 anos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a prévia da inflação de outubro tem a maior variação para o mês desde 1995. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 1,20% em outubro, 0,06 ponto percentual (pp) acima da taxa de setembro (1,14%).

Leia também: Brasil piora com Bolsonaro

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 8,30% e, em 12 meses, de 10,34%, acima dos 10,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2020, a taxa foi de 0,94%.

Dólar descontrolado

Apesar das promessas de melhora da economia, o governo Bolsonaro é responsável pelo estouro do preço do dólar, que tem impacto na inflação. Quando assumiu, em janeiro de 2019, eram necessários 3,18 reais para comprar a moeda americana. Hoje, são cerca de 5,40 reais. O que encarece combustíveis e a comida, já que o agronegócio prefere exportar em dólar do que vender aqui produtos como carne, e deixa o mercado interno com problemas de abastecimento. 

Cesta básica fora da mesa

O valor médio de produtos da cesta básica saltou para quase 670 reais, cerca de 65% da renda média do trabalhador brasileiro, de acordo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O famoso PF, por exemplo, ou prato feito, com arroz, feijão, carne e salada, teve um aumento de quase 23% em um ano, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas. O arroz aumentou 37% e a carne 32% em doze meses.

Sem dinheiro para água e luz

Além do racionamento de água, risco de apagão na energia elétrica, os preços das contas não param de subir. Na luz, a sobretaxa pela bandeira vermelha foi aumentada em cerca de 50%, com o valor médio de 14 reais pelo kWh.

Mas os aumentos já vinham de antes, segundo números levantados pelo Dieese. No Paraná, nos últimos cinco anos, de junho de 2016 a julho de 2021, a energia elétrica subiu 49,55%, com inflação de 22,98%. Aumento real de 21,61%. Na água, de abril de 2016 a abril de 2021, a conta subiu 47,47% para uma inflação de 23,45%, aumento real de 19,46%.

Gasolina e gás nas alturas

A gasolina já passou de R$ 7 em regiões do país, com a política de reajustes no preço dos combustíveis feita pela Petrobras. Em mil dias de gestão Bolsonaro, o valor da gasolina saiu, na média, de 4,26 para 5,92. Já o gás de cozinha pulou de R$ 69, em 2019, para mais de 100 reais atuais, variação de cerca de 45%.

Miséria e fome voltam

A renda do brasileiro despencou, sendo a menor desde 2017. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, neste trimestre a renda média do trabalhador ficou em 2.433 reais. Com o fim da política de valorização do salário mínimo que vigorou entre 2011 e 2019, e a inflação alta, a queda na renda ficou em 9%, de acordo com a FGV, e só não foi maior por conta do auxílio emergencial durante a pandemia. O desemprego também aumentou de 11 milhões no último trimestre de 2018 para a casa dos 14 milhões de pessoas sem trabalho.

E teve e volta da fome. O relatório mais recente da Organização da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO) aponta que 23,5% da população brasileira tenha vivenciado insegurança alimentar moderada ou severa entre 2018 e 2020. 

Editado por: Eduardo Miranda
Tags: brasilfomemisériariodejaneiro
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