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De onde vêm os bebês? Da cegonha ao embrião, Radinho BdF responde a pergunta das perguntas

Ouvintes mirins embarcam em uma investigação científica para descobrirem, sem tabus, como nascem os bebês

Ouça o áudio:

Apesar de a chegada dos bebês ser uma das coisas mais naturais que existem, é comum que famílias tenham dúvidas na hora de falar sobre o assunto - Universidade das Crianças
Você tem que entender como acontece para se informar e ter mais cuidado

O papo de hoje (15) do Radinho BdF começa com a pergunta que talvez seja uma das mais feitas pelas crianças desde que o mundo é mundo – e que também já deixou muito adulto de cabelo em pé por aí: “de onde vêm os bebês?”

Tem gente que diz que vem da cegonha, tem gente que acha que eles nascem dentro de um repolho, mas o fato é que apesar de a chegada dos bebês ser uma das coisas mais naturais que existem, é comum que famílias tenham dúvidas na hora de falar sobre o assunto. Para ajudar, o Radinho BdF convida as crianças para participar de uma investigação científica que ajuda a responder esta, que é a pergunta das perguntas.

“Primeiro Deus pega um pedaço de uma pessoa e com ele faz uma sementinha, que coloca na barriga da pessoa que vai virar uma mãe. Aí a barriga vai crescendo, crescendo até dar a hora do neném. Aí a mãe vai para o hospital, o bebê saí e cresce, tipo eu!”, diz Maria Helena Puglise, que tem 6 anos, e mora em Marília (SP).

Sem tabus

Conversar com um adulto de confiança é sempre a melhor forma de as crianças obterem respostas acolhedoras, sem tabus e adequadas para a sua faixa etária. Mas para dar aquela mãozinha, participa do programa a psicóloga e educadora de gênero e sexualidade Elânia Francisca Lima, que é do espaço Puberê, uma consultoria sobre saúde e sexualidade infantojuvenil.

De forma descomplicada, ela explica como os bebês vão parar dentro das barrigadas das mães e ainda tem um papo franco e aberto sobre respeito aos corpos, sobre consentimento e sobre as relações restritas apenas ao mundo dos adultos.

“Os bebê humanos são filhotes de adultos humanos que em um momento da vida decidiram ter um filho. Então eles decidem que é hora de fazer algo que chamamos de ato sexual, um tipo de troca de carinho feito só pro adultos. Essas pessoas precisam confiar uma na outra, ter privacidade e consentimento”, disse.

Informações importantes como essa não devem ser motivo de vergonha, afinal, trata-se de algo explicado pela ciência e que ajuda crianças e adultos a se protegerem e conhecerem melhor seu corpo.

“Eu acho que a escola deveria explicar tudo isso, porque é uma coisa que pode acontecer com qualquer um que um dia namore. Você tem que entender como acontece para se informar mais e ter mais cuidado”, diz a Lara Alves, que tem 13 anos, e mora em São Paulo.

Diversão garantida

Não é porque o assunto é sério, de base científica, que o Radinho deixa de trazer muita diversão para a criançada!

Na hora da brincadeira, os pequenos são desafiados a testarem seus conhecimentos sobre as partes do corpo, cantando e trabalhando a coordenação motora e a atenção. Na hora da história, os ouvintes mirins descobrem como nascem as estrelas, em um conto nigeriano adaptado na voz do contador de histórias Anderson Barreto.

E a Vitrolinha BdF põe o corpo da criançada para mexer o corpo ao som de “Anunciação”, do Alceu Valença, “Bem-vindo”, do Caetano Veloso, e “Eu sou um bebezinho”, do grupo Palavra Cantada.


Toda quarta-feira, uma nova edição do programa estará disponível nas plataformas digitais / Brasil de Fato / Campanha Radinho BdF

Sintonize

O programa Radinho BdF vai ao ar às quartas-feiras, das 9h às 9h30, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista. A edição também é transmitida na Rádio Brasil de Fato, às 9h, que pode ser ouvida no site do BdF.

Em diferentes dias e horários, o programa também é transmitido na Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), e na Rádio Terra HD 95,3 FM.

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o Radinho BdF de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Edição: Sarah Fernandes