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Início Internacional

DISPUTA

Crise no Haiti: Ariel Henry se nega a deixar cargo e dualidade de poder se mantém

Organizações políticas que exigiam fim do mandato do premiê até 7 de fevereiro agora pedem diálogo

08.fev.2022 às 12h01
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Fritz Alphonse Jean e Ariel Henry disputam cargo de primeiro-ministro do Haiti, enquanto país espera pela definição da data de novas eleições - Telesur

O Haiti continua imerso em uma crise política que parece não ter uma saída a curto prazo. A última segunda-feira (7) seria o prazo para o atual primeiro-ministro Ariel Henry deixar o cargo. Organizações opositoras convocaram manifestações na capital Porto Príncipe, no entanto o premiê afirmou que só sairá após a realização de eleições gerais no país. 

Em novembro do ano passado, organizações políticas assinaram o Acordo de Montana, a fim de garantir estabilidade política em torno a uma agenda eleitoral após o assassinato do ex-presidente Jovenel Moise, em junho de 2021. De lá pra cá, Ariel Henry teria o compromisso de convocar novas eleições.

No entanto, o primeiro-ministro afirmou não haver condições para realizar o pleito por conta da destruição causada pelo terremoto de gravidade 7,2 na escala Richter, em agosto de 2021, e a violência em todo o país.  

"Estamos avançando com aqueles que querem resolver o problema da insegurança, colocar em prática um poder eleitoral de credibilidade, organizar uma consulta popular para validar a nova constituição, para que possamos entregar rapidamente a direção do país ao povo do Haiti, que tem o direito de escolher livremente em todos os níveis", afirmou Ariel Henry recentemente.

O dia 7 de fevereiro também marca 36 anos do fim da ditadura de Jean-Claude Duvalier. Henry afirmou em postagem no twitter nesta segunda (7) que em breve irá divulgar o calendário eleitoral.

Nap òganize bon jan eleksyon pou nou ka remèt direksyon peyi a rapidopresto bay moun pèp ayisyen gen pou chwazi lib e libè nan tout nivo. 2/3

— Dr Ariel Henry (@DrArielHenry) February 7, 2022

"Diante da deterioração acelerada da vida política no Haiti, o governo de fato já não tem muito a dizer sobre os problemas que afetam o país e tendem a se agravar. Consulta e consenso são essenciais para os atores que, em uma explosão de lucidez, devem entender que qualquer iniciativa sectária está fadada ao fracasso e levará ao colapso do país", disse o senador e membro do Acordo de Montana, Joseph Lambert.

Os partidos do Acordo de Montana pedem diálogo e asseguram que irão manter seu reconhecimento às novas autoridades eleitas em uma reunião no Hotel Kinam, na capital Porto Príncipe, no dia 30 de janeiro. 

Segundo a votação, Fritz Alphonse Jean seria o novo primeiro-ministro e Steven Benoît o novo presidente do Haiti. Agora o grupo composto por 44 organizações políticas avança para eleger um novo conselho de transição, que deveria ser composto por cinco representantes, e solicitou apoio aos Estados Unidos. Até o momento, no entanto. a Casa Branca mantém o reconhecimento de Ariel Henry como autoridade legítima do país. 

Leia mais: Movimentos haitianos alertam contra intervenção estrangeira após o assassinato de Moïse

"Devemos nos unir para proporcionar às pessoas educação, saúde, justiça e que o país entre nos tempos modernos e nas novas tecnologias", afirmou Fritz Alphonse Jean. 

Fòk nou mete tèt nou ansanm pou nou bay moun edikasyon, sante, jistis e rantre peyi a nan lè modèn ak nouvèl teknoloji. Se konsa nap bâti lòt peyi a. Se konsa nap bati lòt Ayiti a.

— Fritz Alphonse Jean (@Fritzalphonsej) February 7, 2022

A proposta do Acordo de Montana é reconhecer os dois novos mandatários eleitos pelas organizações políticas e estabelecer um conselho de transição com representantes da igreja, do empresariado nacional, da universidade e do grupo político próximo a Ariel Henry. 

“Queremos um consenso nacional. Estamos pedindo ao primeiro-ministro de fato que unifique nosso acordo com seus aliados”, disse Lesly Voltaire, outro membro que assinou o termos do Acordo de Montana.

O juiz Gary Orélien acusou, nesta terça-feira, o premiê Ariel Henry de ter vínculos com o suposto autor intelectual do assassinato de Moise. A Rede Nacional em Defensa dos Direitos Humanos havia divulgado a informação de que Henry e Joseph Félix Badio conversaram por telefone durante 14 minutos no dia magnicidio. Em seguida, o premiê destituiu o responsável pelas investigações, Bed Ford Claude, que o convocou a depor, assim como o ministro da Justiça, Rockefeller Vincent.

 

* Atualizada em 08/02/22 às 17h45

Editado por: Arturo Hartmann
Tags: haiti
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