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DISCURSO DE ÓDIO

Flow Podcast perde patrocínios após falas de teor nazista; coletivos judaicos cobram empresas

Flash Benefícios anunciou encerramento de contrato; Federação de Futebol do RJ rompeu parceria para transmissões

08.fev.2022 às 13h31
Brasília (DF)
Redação

O apresentador Monark proferiu as declarações na presença dos deputados federais Kim Kataguiri e Tabata Amaral - Reprodução/YouTube

O Flow Podcast já perdeu pelo menos três patrocinadores após a entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), na noite dessa segunda-feira (7), quando o apresentador Monark defendeu a existência de um partido nazista.

Na manhã desta terça-feira (8), a empresa Flash Benefícios anunciou que vai solicitar o encerramento formal da relação contratual com o Flow. De acordo com comunicado publicado no Instagram, os donos da marca, Pedro e Guilherme Lane, têm família de origem judaica.

:: Há uma onda neonazista no Brasil? Entenda o que dizem os números e especialistas no tema ::

 
 
 
 
 
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No início da tarde desta terça, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, apoiadora de um braço do programa, o Flow Sport Club, anunciou também o rompimento da parceria para transmissões esportivas. A entidade afirmou ser “contrária a qualquer tipo de preconceito”.

A @FFERJ, defensora da igualdade, do respeito e contrária a qualquer tipo de preconceito, anuncia o rompimento do contrato com o Estúdios Flow, responsável pelo podcast Flow Sport Club que transmitia jogos do Campeonato Carioca de 2022, por apologia ao nazismo… + pic.twitter.com/HoVYQryO1F

— Cariocão Betfair 22 (@Cariocao) February 8, 2022

No início da noite, a Philip Mead divulgou nota em que repudia as falas feitas durando o programa e anunciou a suspensão de "todas as ações comerciais previstas com o Flow Podcast". A empresa disse ser "radicalmente contra qualquer tipo de apoio ao regime nazista, mesmo que de forma indireta, ou à existência de qualquer tipo de organização, partidária ou não, que seja favorável a este que foi um dos regimes mais terríveis e tenebrosos que assolou a humanidade".

A Insider Store divulgou vídeo nas redes rompendo as relações comerciais com o podcast: "Declaramos nosso total desligamento com patrocinadores do Flow Podcast e esperamos que o apresentador faça uma retratação e seja destituído de suas funções por violar direitos fundamentais. Que medidas cabíveis sejam tomadas e que sirvam de exemplo para que posicionamentos como este nunca mais aconteçam".

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Insider Store (@insiderstore)

O coro pelo posicionamento dos patrocinadores foi apoiado pelo grupo Judeus Pela Democracia, que foi às redes para repudiar as declarações do apresentador do Podcast.

O grupo sugeriu ainda a mobilização do Sleeping Giants Brasil, movimento de consumidores contra o financiamento do discurso de ódio e notícias falsas, para pressionar os patrocinadores do Flow Podcast.

:: Vínculo de Bolsonaro com neonazismo é claro e concreto, diz professora que achou carta em site ::

No Brasil, a Constituição Federal de 1988 determina que é crime inafiançável e imprescritível a "veiculação de símbolos, ornamentos, emblemas, distintivos ou propaganda relacionados ao nazismo".

Clique aqui para acessar a íntegra da Lei 9.459, de 13 de maio de 1997.

Os patrocinadores do Flow Podcast

Até o episódio, o Flow Podcast expunha marcas com as quais já realizou ações patrocinadas em seu site. Entre elas, estavam: iFood, Bis, Amazon Music, Amazon Prime Video, Flash, Ragazzo!, LTW Consult, WiseUp, Insider, Blaze, Puma, Philip Mead, Yuool, Fatal Model e Rio Shore. A seção não está mais disponível para consulta.

A reportagem entrou em contato com seis empresas que constavam na lista, já que não localizou os contatos institucionais ou de assessoria de imprensa das outras. Até o momento, apenas a Mondeléz, detentora da marca Bis, e a Yuool responderam ao contato.

A Mondeléz afirmou que "repudia todo tipo de comentário ou manifestações nazistas e qualquer outra forma de preconceito, racismo e discriminação" e que "patrocinou pontualmente apenas dois episódios do Flow Podcast veiculados em 2021" e, por isso, não tem contrato com o canal.

A detentora da marca Bis disse ainda que teve seu retirado seu nome do pool de patrocinadores que constava no site do Flow Podcast, segundo a empresa, "colocado erroneamente".

A Yuool retornou contato afirmando que publicou, em sua conta no Instagram, que não apoia discursos como o que foi feito pelo apresentador. A empresa informou ainda que não possui contrato ativo com o Flow Podcast desde dezembro de 2021.

As empresas iFood e Puma, em postagem nos perfis que possuem em redes sociais, negaram que sejam patrocinadoras do podcast. O iFood informou na nota postada que, desde novembro de 2021, não mantém mais relação comercial com o Flow.

A Puma informou, também pelas redes sociais, que somente fez uma ação pontual. "Já havíamos pedido para nosso logo ser retirado como patrocinadores do programa e reforçamos isso mais uma vez", disse a empresa.

@iFood @Insiderstore @LactaBis @Ragazzo @PrimeVideoBR @amazonmusic @pumabrasil @FatalModel @Finclass_br pic.twitter.com/lqNrtarxjC

— Judeus pela Democracia – Oficial (@jpdoficial1) February 8, 2022

O que disse Monark

“Deveria existir um partido Nazista legalizado no Brasil”

“Se o cara for anti-judeu ele tem direito de ser Anti-judeu”

Eu tinha achado que ele tinha superado todos os limites no último papo de racismo, mas ele conseguiu se superar de um jeito… pic.twitter.com/h9Tf7g8TYg

— Levi Kaique Ferreira (@LeviKaique) February 8, 2022

Uma das afirmações de Monark apontadas como antissemita no programa foi a seguinte: “Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”.

Em reação, Tabata Amaral citou o Holocausto na Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. O período foi marcado pelo extermínio de mais de seis milhões de judeus.

Na tarde desta terça, Monark publicou um vídeo em sua conta no Twitter em que pede desculpas e diz que "estava bêbado". Ele ainda sugere a presença de líderes da comunidade judaica no programa. Assista ao vídeo:

pic.twitter.com/Mo7XH8e47o

— ♔ Monark (@monark) February 8, 2022

Há uma onda neonazista no Brasil?

Em janeiro, o Brasil de Fato mostrou o que dizem os números e estatísticas disponíveis sobre neonazismo no Brasil. Na reportagem, especialistas afirmaram que a ascensão da extrema direita e a vitória do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 estão diretamente ligadas aos dados que apontam o avanço do neonazismo no Brasil.

O aumento de grupos extremistas, o crescimento de crimes de apologia ao nazismo e a intensa disseminação de conteúdos com teor neonazista na internet foram identificada em pesquisas publicadas nos últimos meses.

O interesse da academia e de veículos de imprensa sobre o tema reflete uma preocupação cada vez maior expressa por pesquisadores, organizações e movimentos ligados à questão judaica e organizações populares.

"É uma coisa que nosso campo acompanha e que, de alguma maneira, ocorre de forma cada vez mais aberta e pública. É um crescimento absolutamente considerável e perigoso", afirma Douglas Belchior, da Coalizão Negra por Direitos.

Nazismo

O nazismo prega a destruição de todos os povos e indivíduos que possam contaminar a presumida pureza da raça ariana. Essa ideologia foi posta em prática por Adolf Hitler nas décadas de 1930 e 1940, como política de Estado, na Alemanha e nos países invadidos pelo ditador.

De 1941 a 1945, seis milhões de judeus foram executados nos campos de extermínio nazistas. O genocídio do povo judeu ficou conhecido como Holocausto e é reconhecido como um dos episódios mais traumáticos da história da humanidade. Entre as vítimas dos nazistas, estiveram judeus, negros, gays, pessoas com deficiência física ou mental, ciganos, comunistas e testemunhas de Jeová.

Editado por: Rebeca Cavalcante
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