Há algo de novo no ar para os principais times de futebol no Brasil. Primeiro, a Lei do Mandante, aprovada no Congresso, deu poder aos clubes de negociarem livremente a transmissão de seus jogos em casa.
A criação de clubes-empresa, também por lei, joga outro ingrediente nas possíveis mudanças. Botafogo e Cruzeiro já assinaram contratos e podem receber recursos nos próximos meses, iniciando uma era em que os times terão “donos” e investimentos nacionais e estrangeiros visando ao lucro. Pode dar certo ou não, mas é uma das principais mudanças desde que surgiram.
O aparente enfraquecimento da CBF, com as confusões e trocas de presidentes, também parece tornar possível, pela primeira vez, a criação de uma liga própria, organizada e gerida pelos próprios clubes. Não à toa, a cada dia aparecem hipotéticas “propostas” bilionárias de empresas ou investidores pelos direitos dessa futura liga.
O capítulo desta semana foi a criação do grupo "Forte Futebol". Dez times “emergentes” da Série A, entre eles Athletico e Coritiba, assinaram nota em que afirmam: “É tempo de transformação, de criação de uma nova estrutura para o nosso esporte mais popular… O objetivo desse grupo de trabalho é termos know-how de análise e comparar as propostas na mesa com os modelos existentes no mundo. Buscamos também empoderar a nossa voz, para nos sentirmos representados e darmos nosso parecer em quaisquer discussões sobre o assunto…”
Segundo matéria no site Globo Esporte, a união desses clubes foi para “melhorar a posição deles nas negociações que envolvem a liga. “De certa forma, trata-se de resposta a outro grupo, que reúne os cinco paulistas da Série A (Corinthians, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo), além de Flamengo e Atlético-MG”, afirma o texto.
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