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Início Política

fala ao agronegócio

Em evento oficial, Bolsonaro faz discurso de candidato, e ministro cita slogan eleitoreiro

Agenda do presidente no Piauí foi transmitida ao vivo pela TV Brasil, emissora pública federal

30.mar.2022 às 00h14
Atualizado em 31.mar.2022 às 00h14
São Paulo (SP)
Redação

Bolsonaro discursa durante evento oficial do governo no interior do Piauí - Reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta quarta-feira (30), seus antecessores no cargo, ao mencionar casos de corrupção, e disse não querer "isso de volta" para o país. A declaração foi dada durante uma cerimônia oficial para lançamento da tecnologia 5G no agronegócio, em uma fazenda na zona rural de Baixa Grande do Ribeiro, no interior do Piauí, e transmitida ao vivo pela TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

"Nós conhecemos na pele o que foi feito nesses últimos 14 anos em nosso Brasil. Não queremos isso de volta. Ninguém está aqui fazendo campanha política. Estamos botando na mesa o que aconteceu lá atrás e o que acontece nos três anos do nosso governo", afirmou o presidente, sem citar nomes. Ele também listou iniciativas do seu governo, como Auxílio Brasil e a conclusão da transposição do Rio São Francisco, para defender o legado do governo. 

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Embora fosse um evento oficial da Presidência da República, os discursos no palanque tiveram forte conotação eleitoral. O presidente voltou a mencionar o que chama de "ideologia de gênero" nas escolas para se contrapor aos seus opositores. 

"Nós queremos eu nossos filhos e netos sigam as linhas das nossas famílias. Que deles sejam afastados, em sala de aula, a ideologia de gênero. Não podemos admitir que não se nasce homem ou mulher, se decide o sexo lá na frente. Isso é inadmissível". 

Em seguida, ele ainda falou que o país terá eleições limpas e fez uma crítica indireta a alguns ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não podemos permitir que três ou quatro pessoas definam como serão as eleições".

A cerimônia reuniu ministros do governo e parlamentares. O titular do Ministério das Comunicações, Fábio Faria, citou as eleições de outubro em sua fala e também fez referências aos adversários do governo. 

"A gente vai deixar eles falando sozinhos, porque o povo vota, no momento certo, no período eleitoral, quando for ser discutido isso, a discussão não vai essa narrativa que eles plantam. Cada um vai ter seu tempinho de televisão pra mostrar o que fez", afirmou.

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Slogan eleitoreiro

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que é senador licenciado pelo Piauí, também fez um discurso enfático de defesa do governo no evento e chegou a "inventar" um slogan eleitoral para o presidente da República. Nogueira será candidato ao governo do estado nas eleições deste ano, onde o ex-presidente Lula é extremamente popular.
   
"Ser igual é ser livre, ser igual é ser forte, e é isso que o presidente Bolsonaro quer para o Nordeste. E, para terminar, vou usar uma palavra de ordem como nordestino que sou como muito orgulho: Nordeste livre, Bolsonaro presidente!", afirmou. 

Um pouco antes, Nogueira fez uma referência indireta ao ex-presidente Lula, de quem já foi aliado no passado. "O Nordeste, senhor presidente, não tem dono. O Nordeste é dono do seu destino. Essa é a diferença entre nós e eles. Vocês vão preferir alguém que se diz pai dos pobres, mas é uma verdadeira mãe das empreiteiras? Eu tenho certeza que não". 

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Uso indevido

Mais um vez, a programação da TV Brasil, emissora pública federal, foi interrompida para a transmissão, ao vivo, do ato do presidente. Levantamento da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, com base nas playlists "Agenda do Presidente", disponíveis no canal TV Brasil/Gov, no Youtube, mostram esse tipo de interrupção da programação ocorreu outras 209 vezes ao longo de 2021.

A escalada no uso político da emissora e de outros veículos da EBC tem sido crescente no mandato de Bolsonaro. Em 2019, a partir de abril, foram transmitidos 90 eventos, em um total de 51h44min01s. Em 2020, o volume de transmissões de atoso oficiais foi bem superior, com 157 eventos, totalizando 109h17min40s. E em 2021, os 209 eventos transmitidos consumiram 165hs10min44s de programação da emissora pública que, por lei, deve veicular programação com finalidades educativas, artísticas, científicas, informativas e culturais.

Em artigo publicado em janeiro, com um balanço sobre o tema, a jornalista Tereza Cruvinel, ex-presdente da EBC e uma das personaliades que atuou na consolidação da empresa como emissora de caráter público, explicou porque o uso da TV Brasil por Bolsonaro é uma violação legal e até constitucional.

"Mas não pode o governo ter uma emissora para transmitir atos oficiais, assim como a Câmara, o Senado e o STF têm? Pode, e até deve. Mas não pode fazer isso com a TV Pública. A Constituição, no artigo 223, prevê a complementaridade entre canais privados, estatais e públicos. Ou seja, a convivência, com algum equilíbrio, entre canais comerciais, canais públicos (que devem ser independentes e não governamentais)  e canais dos três poderes do Estado", aponta. 

E acrescenta: "Ocorre que o governo tinha seu canal, a TV NBR, mas Bolsonaro, através de seus interventores, fundiu o NBR com a TV Brasil, a pretexto de reduzir despesas,  e a vem transformando nesse monstrengo, que mistura mensagens governamentais com programas que ainda sobrevivem na grade, próprios de emissora pública".

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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