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Início Bem viver Cultura

JAMAICA BRASILEIRA

Museu do Reggae do Maranhão alia preservação da cultura ao combate à violência policial

O ritmo atrai a juventude maranhense com o dançar "agarradinho" e as letras que inspiram a transformação social

08.abr.2022 às 16h07
Recife (PE)
Lucila Bezerra e Rodolfo Rodrigo

Museu do Reggae no Maranhão é o único dedicado ao ritmo fora da Jamaica - Museu do Reggae - Divulgação

Com certeza você já deve ter ouvido um reggae em algum momento da sua vida. Esse gênero musical é jamaicano, nasceu no final dos anos 60 e foi popularizado através da voz e das letras marcantes do cantor Bob Marley. Não se sabe ao certo como esse ritmo chegou ao Brasil, mas o país já tem até estado conhecido como a Jamaica brasileira.

Olhando para o passado é possível formular algumas hipóteses. “Duas das principais lendas dizem que a os marinheiros iam contrabandear café no Caribe e quando voltavam de lá deixavam os discos aqui com suas namoradas, na zona; aí popularizou… Uma outra versão, uma outra lenda é de que as rádios da Jamaica eram captadas no litoral do Maranhão e aí consolidaram a nossa preferência pelo reggae”, afirmou Ademar Danilo, pesquisador e curador do Museu do Reggae Maranhão.

E foi no estado, depois de popularizado, que a cena do reggae passou por diversas repressões militares. Como ato de reivindicação, o movimento se organizou e criou, com apoio de órgãos municipais e estaduais, o que hoje é o único museu dedicado ao reggae existente fora do país caribenho. O Museu do Reggae Maranhão já recebeu mais de 120 mil visitas desde sua fundação, em 2018.    

“Hoje, o Museu do Reggae é a maior conquista do nosso movimento em todos os tempos. Obviamente que ao lado dessa conquista está também o fim – se não o fim, a redução drástica – da violência policial. Hoje, à Polícia Militar do Maranhão não barbariza mais nas festas de reggae, é nítida a diferença de comportamento”, observa o pesquisador.


Festa de inauguração do Museu do Reggae em São Luis (MA) em 2018 / Foto: Ingrid Barros/Sobre o Tatame

Nas periferias, o reggae também é bastante presente e toca nas enormes radiolas, como são chamados os aparelhos de som no maranhão. Maurício Capella é DJ desde os anos 90 e conta que a dança é uma característica forte do ritmo. “A juventude participa de forma bem ativa no reggae, a dança é um atrativo muito forte. A meninada que está aí namorando e tal, o pessoal curte muito a dança do agarradinho que é uma tradição aqui no Maranhão”, aponta o DJ e produtor cultural.    

Além do atrativo pela dança e pela sonoridade o ritmo também traz em suas letras ideais que inspiram a igualdade e a luta por direitos sociais e políticos. “O reggae fala de amor, fala de paz, fala de luta, fala de igualdade, combate ao racismo. O reggae é música criada pelo povo negro e pobre da Jamaica e aqui no Maranhão, sem que esse povo negro e pobre soubesse uma única palavra em inglês, sem que essa população conhecesse a mensagem que o reggae trazia, essa população assumiu o reggae como seu”, conclui Ademar.
 

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: jamaicamaranhãomuseureggae
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