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Rússia inicia fase decisiva da guerra na Ucrânia para consolidar uma conquista até 9 de maio

Moscou anuncia segunda fase da operação, focada em Donbas, de olho em feriado histórico como prazo para Putin

20.abr.2022 às 17h15
Rio de Janeiro (RJ)
Serguei Monin

Soldados ucranianos entrincheirados em Donetsk, no leste da Ucrânia. - Anatoli Stepanov / AFP

As tropas russas atacaram posições ucranianas ao longo de toda a linha de contato na região de Donbass, no leste da Ucrânia, dando início a uma nova fase da operação militar. A investida é encarada como uma forma do Kremlin garantir um êxito militar após o recuo dos arredores da capital da Ucrânia, Kiev.

Recentemente o Ministério da Defesa russo anunciou o cumprimento das metas da primeira etapa da operação e a retirada das tropas dos arredores de Kiev, destacando que os principais esforços serão concentrados na "libertação" do Donbass ucraniano. Na madrugada da última terça-feira (19), a pasta informou que foram realizados 1.260 ataques no leste ucraniano.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, também se pronunciou, afirmando que o início da próxima fase da "operação especial" na Ucrânia tem como objetivo "completar a libertação" das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

Sob a justificativa de “desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro. Desde então, a guerra que também envolve disputas sobre os limites da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e o mercado de energia na Europa, já resultou em mais de 5 milhões de refugiados.

O cientista político Abbas Gallyamov, em entrevista ao Brasil de Fato, destaca que o objetivo estratégico desta nova fase da operação militar russa é o fornecimento de segurança à região separatista pró-Rússia.

“Nós vimos que os objetivos iniciais eram bem mais globais, mas eles obviamente não tiveram êxito. Foram muitas perdas. Não foi possível tomar nenhuma cidade grande, e não falo nem de Kiev. Então, para dizer o mínimo, não houve êxitos militares. E, nesta situação, acontece uma reavaliação dos objetivos porque o prolongamento da operação não é nem um pouco vantajoso para o governo de Vladimir Putin”, afirma.

Para Gallyamov, o prolongamento do conflito pressupõe a manutenção das sanções contra a Rússia, o que reforçará ainda mais o declínio econômico do país, fazendo com que a queda no nível de qualidade de vida gere insatisfação popular e ameace o poder de Putin. “Com todos esses motivos militares e econômicos, será necessário concluir a operação, mas antes disso é necessário repensar os objetivos e torná-los bem mais localizados”, acrescenta.

Segundo o cientista político, “no começo da operação se falava de objetivos mais abstratos, como a desnazificação e desmilitarização. Agora os objetivos são totalmente concretos, eles são mais locais e não globais”, completa.

:: Guerra na Ucrânia e boicote à cultura russa: pacifismo ou russofobia? ::

Já o diretor do Instituto de Iniciativas de Manutenção da Paz e Estudos de Conflitos, Denis Denisov, diz ao Brasil de Fato que há a percepção de que, a princípio, a desmilitarização almejada pela Rússia acontece de acordo com o planejado com a tomada de pontos militares estratégicos da Ucrânia. Em relação ao objetivo de “desnazificação”, Denisov entende que é um processo que ficou circunscrito às áreas sobre as quais as forças armadas russas conseguiram estabelecer um controle efetivo.

O analista afirma acreditar que é provável que as fronteiras ucranianas sofram mudanças com o fim da operação porque “no âmbito da primeira fase da operação militar, se falou muito que as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk deveriam assumir o controle das regiões correspondentes às fronteiras que eram estabelecidas até 2014".

A movimentação separatista na região começou após o golpe de Estado de 2014 na Ucrânia, quando estas regiões se proclamaram independentes do governo de Kiev e adotaram uma Constituição própria. Nesse documento, as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk delimitaram o seu território de acordo com os limites fronteiriços das regiões da Ucrânia antes do movimento separatista. Essa nova fronteira significa um ganho de território de "mais de 70%" para os grupos separatistas, destaca Denisov.


Emblema da autoproclamada República Popular de Donetsk diz "Donbass Russa". / Alexander Nemenov / AFP

De acordo com o pesquisador do Instituto, mesmo que se chegue ao fim da guerra com a limitação do controle no leste ucraniano pelas forças russas, é possível que em três ou cinco anos haja um novo conflito.

“Aqueles territórios que não estarão sob o controle da Federação Russa serão usados como ponte para acúmulo de força militar e revanchismo com um objetivo único de confrontar a Rússia. E vejo com clareza que essa chance seria utilizada por uma série de países ocidentais”, destaca.

Feriado de 9 de maio estabelece prazo para Putin apresentar vitória

O foco em Donbas nesta segunda fase da guerra na Ucrânia também vem sendo encarada como uma forma de Putin buscar alcançar uma vitória significativa antes do 9 de Maio, quando é comemorado o Dia da Vitória, grande feriado nacional russo que comemora a vitória sobre o Nazismo na II Guerra Mundial. 

Para o cientista político Abbas Gallyamov, o Dia da Vitória surge não só como uma data militar simbólica, mas funciona para Putin como um prazo porque "celebrar o Dia da Vitória sem a existência de uma vitória soa muito mal".

"E não comemorar o Dia da Vitória também não é possível, porque Putin criou um verdadeiro culto sobre o Dia da Vitória. Antes era uma das festas históricas, respeitada e que a população gostava, mas era um evento histórico e não político. E Putin fez do feriado um dos mais importantes eventos do calendário político do país. E, por isso, abrir mão de celebrá-lo vai atingi-lo em sua posição política, ou seja, todos vão entender que algo não saiu como planejado", argumenta. 

Assim, de acordo com o analista, os objetivos da guerra foram "afunilados" para a garantia de segurança em Donbas e pela tomada de certos territórios da região.

"A rigor, Putin precisa de algum troféu. Ele não pode simplesmente dar a volta e se retirar, pois todo o seu poder político se sustenta sob a concepção da vitória, pela ideia de que ele é forte, vence a todos e está pronto para derrotar quaisquer inimigos. Então se ficar claro que ele sofreu uma derrota, isso irá deslegitimar ele fortemente, mais do que a qualquer outro político no mundo porque poucos fazem tamanha aposta no uso da força como Putin”, completa. 

Editado por: Thales Schmidt
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