PESQUISA ELEITORAL

Bolsonaro estaciona, Lula segue isolado no topo e ainda pode vencer no 1º turno, diz Ipespe

Resultado mostra estabilidade na corrida eleitoral após leve redução de vantagem de Lula na liderança

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

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Bolsonaro parou de crescer nas pesquisas; Lula mostra estabilidade na liderança - Marcos Corrêa/PT e Ricardo Stuckert

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança isolada da corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto, de acordo com nova pesquisa Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (6). Nos votos totais, o petista oscilou um ponto para baixo e foi de 45% para 44%. Bolsonaro manteve os 31% da pesquisa anterior.

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Em votos válidos, Lula ficou 48,8%, enquanto Bolsonaro teve 34%. O resultado mostra que o ex-presidente ainda tem chances consideráveis de vencer a eleição no 1º turno. Em votos totais, a soma de todos os outros candidatos foi de 46%, dois pontos acima de Lula, o que representa um empate técnico, já que a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) também mantiveram os mesmos índices do levantamento anterior, de 8%, 3% e 2% dos votos totais, respectivamente. Simone Tebet oscilou de 2% para 1% e Luiz Felipe d’Ávila marcou 1%. Outros candidatos não chegaram a 1%.

Na pesquisa espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, a tendência também é de estabilidade. O petista manteve os 38% da pesquisa anterior e Bolsonaro oscilou um ponto para mais, de 28% para 29%. Os demais candidatos somam 9% e indecisos 17%. Brancos e nulos são 7%.

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Segundo turno

No segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 54% a 34% - mesmo placar da pesquisa anterior. O petista também vence Ciro (52% a 25%) e Doria (55% a 19%). Bolsonaro perde também para o candidato do PDT por 45% a 38% e vence Doria por 39% a 37%.

A pesquisa ouviu 1 mil eleitores por telefone entre os dias 2 e 4 de maio em todas as regiões do país. A margem de erro máximo estimada é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. O estudo está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-03473/2022.

Edição: Rebeca Cavalcante