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Eleições 2022

Esta eleição será uma disputa entre a civilização e a barbárie, avaliam pré-candidatos

Brasil de Fato Paraná inicia série de entrevistas com pré-candidatos ao Congresso Nacional

09.maio.2022 às 10h22
Curitiba (PR)
Fredi Vasconcelos

Para derrubar os vetos no Congresso, parlamentares precisam reunir a maioria absoluta dos votos nas duas Casas - Edilson Rodrigues/Agência Senado

A partir deste mês, o Brasil de Fato Paraná faz entrevistas ao vivo, em suas redes sociais, com pré-candidatos ao Congresso Nacional, iniciando sua cobertura das eleições 2022.

No primeiro programa, foram ouvidos a educadora e professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Andréa Caldas (PSOL), e o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), pré-candidatos a deputado federal pelo Paraná. Para ver o programa na íntegra, acesse as redes sociais do BdF-PR.

Leia abaixo trechos da entrevista:

Brasil de Fato Paraná – Por que decidiram concorrer a deputado federal nas eleições deste ano?

Andréa Caldas – Até agora, não tinha apresentado meu nome para nenhuma disputa de cargo, mas a pedra de toque foi a fala da deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que pensava em não disputar as eleições este ano, mas declarou que: “Essa talvez seja a eleição mais dramática das nossas vidas desde a redemocratização”.

É o que penso, temos uma eleição em que o que estamos disputando não é apenas uma nova bancada ou um novo governo, é um projeto de sociedade, de futuro. É a disputa entre a civilização e a barbárie. Temos de ocupar esses espaços. Quantos mais de nós que estivermos comprometidos com uma sociedade igualitária pudermos ocupar esses espaços…É a isso que me somo. Tentando defender direitos sociais, uma sociedade igualitária, Educação e tecnologia…

Tadeu Veneri – Estou no quinto mandato, 20 anos na Assembleia, passando por situações boas e outras que frustraram. Chega um ponto em que são necessários novos desafios. Pré-candidato a deputado federal é uma situação diferente, não porque o Congresso seja melhor que a Assembleia, mas porque, como disse a Andréa, essa é uma eleição diferente de todas as outras.

A gente precisa tentar ter outro perfil no Congresso Nacional. O Congresso não pode continuar sendo o que sempre foi, a casa das minorias. Da minoria agrária latifundiária, das minorias financeira e industrial…O Congresso, a Assembleia e as câmaras de vereadores não representam a maioria da população, mas os segmentos minoritários que, organizados, conseguem capturar o orçamento e, a partir daí, os outros poderes. Vivemos uma democracia de fachada, em que pequenos segmentos acabam tendo o poder de fazer com que a maioria da população seja submetida aos seus ditames, aos seus desmandos.

BDF-PR – O que muda em relação às eleições de 2018? 

Tadeu – A grande diferença é que agora o fascismo é explícito. Tivemos nas eleições de 2018 o protofascismo da Lava Jato, com todas as suas afirmações divulgadas pela maioria da imprensa, dando cobertura sem questionamento, com um cenário internacional que favorecia esse comportamento, de crescimento da direita. Estávamos sendo avisados do que aconteceria, mas não percebemos.

O centro político, que à época tinha certa relevância, também desapareceu nesta eleição. Estamos entre, não a esquerda, mas um centro democrático, que busca alternativas, e a extrema direita.

Não há como ignorar que os milicianos tomaram conta do governo Bolsonaro, se apossaram do Estado. Diferentemente da eleição de 2018, quando tínhamos um presidente que assumiu depois do golpe contra a ex-presidente Dilma e contava com 5% de popularidade, e o Centrão estava fragilizado… Hoje esse centro fisiológico dentro do Congresso está totalmente alinhado com o atual presidente, ele tem toda a máquina do governo, que não é pouca coisa.

Há mais um agravante, cerca de 15 mil militares em cargos comissionados, militares estes que todos os dias afrontam os outros poderes da República. 

Essa não será uma eleição igual às outras, que no dia 2 de outubro termina a apuração e se passa o poder para quem ganhou. É diferente, nós teremos questionamento de Bolsonaro, como nos Estados Unidos, da extrema direita. E teremos eleição com violência explícita todos os dias. Não estamos mais vivendo no país de 2018, esse país acabou.

Andréa – Vivemos uma crise institucional, sanitária, econômica generalizada no mundo. O cenário é mais dramático que 2018. Há algumas permanências e mudanças.

A eleição de agora soterrou de vez a falácia da terceira via, que na verdade nunca foi terceira via, mas candidatura do mercado, que não consegue se eleger desde que o PSDB saiu do poder. Mas ela tem tentado trazer pela mídia a ideia de que a polarização ideológica é negativa, que deveríamos caminhar pela moderação, mas isso está soterrado. Temos agora uma polarização. E há a tentativa do mercado e da mídia de esterilizar e botar sob controle essa polarização e fazer prevalecer sua agenda.

Mas a novidade é uma extrema direita, de 20% da população, que se organiza e milita. Temos de derrotar o Bolsonaro porque sua reeleição abre uma possibilidade muito grande de fechamento do regime. Ele já afronta o STF, faz discurso em favor da tortura e da ditadura, questionando previamente o resultado da eleição, sem que as instituições façam nada. Uma reeleição desse senhor significa uma possibilidade grande de fechamento de regime.

É necessário que ele seja derrotado eleitoralmente, mas que se mantenha também resistência em espaços organizados, e o Parlamento é um deles, mas também a organização nas ruas e na sociedade civil. A derrota do Bolsonaro será um golpe nesses setores protofascistas, mas só derrotá-lo não significará que os derrotaremos. Vão continuar ativos, vivos, organizados. Temos de responder com organização no campo de esquerda nos vários espaços que possamos ocupar.

Editado por: Lia Bianchini
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