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Início Política

CASO RENATO FREITAS

Câmara de Curitiba já absolveu acusados de rachadinha, corrupção, racismo e assédio sexual

Parlamentares denunciados por crimes tiveram os mandatos salvos pelo plenário da Casa

20.maio.2022 às 10h56
Curitiba (PR)
Gabriel Carriconde

Em reunião no último dia 10, Conselho de Ética da Câmara votou pela cassação do mandato de Renato Freitas (PT) - Foto: Rodrigo Fonseca/CMC

Após o Conselho de Ética votar pela cassação, o destino do vereador Renato Freitas (PT) será definido no plenário da Câmara de Vereadores de Curitiba. E o que manda não é a culpa ou não, mas quem tem maioria na Casa, dominada pela base do prefeito Rafael Greca (DEM) e de perfil conservador.

A votação estava prevista para esta quinta-feira (19), mas foi suspensa por liminar na Justiça que manda, antes da decisão, fazer sindicância e avaliar se o relator do pedido de cassação no conselho, Sidnei Toaldo, enviou e-mail com ofensas racistas a Renato.

Leia mais: Tribunal de Justiça do Paraná suspende votação da cassação de vereador de Curitiba

Caso o vereador petista seja punido com a pena máxima, será rompida “tradição” de não cassar nenhum parlamentar. Nem mesmo o ex-presidente da casa, João Cláudio Derosso, acusado de corrupção e que, posteriormente, perdeu o mandato na Justiça Eleitoral.

Peculato, assédio sexual, racismo, corrupção e rachadinha, houve de tudo e ninguém foi punido com cassação, principalmente porque boa parte dos acusados pertencia ao bloco majoritário da Câmara. O que se quer mudar, agora, por Renato ter participado de manifestação antirracista na Igreja do Rosário e fazer parte da minoria, de oposição.

:: Corregedoria abre sindicância para investigar e-mail racista enviado a vereador de Curitiba ::

Conheça alguns desses casos anteriores julgados pela Câmara:

Derosso, dinheiro para a empresa da esposa

João Cláudio Derosso, ex-vereador, presidiu a Câmara de Vereadores de 1997 a 2012. Foi base dos ex-prefeitos Cássio Taniguchi, Beto Richa e Luciano Ducci.

Em 2012, escândalo revelado na imprensa mostrou que contratou agência de publicidade pertencente a Cláudia Guedes (esposa dele à época), de 2006 a 2011, pagando cerca de R$ 34 milhões em verba pública, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Derosso foi julgado no Conselho de Ética da Câmara e investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito, sendo inocentado. Só foi afastado da presidência da Casa após articulação da base de vereadores da oposição, e posteriormente cassado pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária.

O TCE condenou ainda Derosso, e os demais envolvidos no escândalo, a devolverem o dinheiro para os cofres públicos.

A turma das rachadinhas

Em 2017, o Ministério Público do Paraná denunciou cinco parlamentares por prática de rachadinha, ou seja pegavam parte do salário dos funcionários – muitos destes fantasmas – de seus gabinetes.

Katia Dittrich, Thiago Ferro, Rogério Campos, Geovane Fernandes e Osias Moraes foram acusados, mas nenhum chegou a ser punidos pela Casa.

Com a ex-vereadora Katia Dittrich, os próprios membros de seu gabinete a denunciaram para a Comissão de Ética, mas ela recebeu “apenas” pena de 30 dias de suspensão de mandato.

Katia foi presa graças a uma denúncia do Ministério Público (MP) acatada pela Justiça, que a condenou a cinco anos e seis meses de prisão, mais multa e perda do mandato. Os demais sequer tiveram seus casos analisados pela Câmara.

Assédio sexual, fraude e racismo

Professor Galdino, ex-vereador, em 2016, foi acusado pela sua colega, vereadora Carla Pimental (PSDB), por agressão e assédio sexual. O caso ocorreu numa discussão dentro o plenário. A vereadora abriu boletim de ocorrência contra Galdino, que acabou sendo punido com 30 dias de suspensão pela Câmara.

Já o vereador Zé Maria, em 2015, foi acusado de racismo pelo parlamentar Mestre Pop, quando em uma sala anexa ao plenário ouviu dele ofensas racistas: “Sabe por que preto entra em igreja evangélica? Para poder chamar o branco de irmão”, teria dito. O pedido de cassação foi arquivado na Câmara.

Em 2016, o vereador Pastor Valdemir Soares (PRB) teve que renunciar após ter sido flagrado fraudando o sistema de votação da casa.

Racismo ou justiça?

Para o professor de sociologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Oliveira, o caso de Renato Freitas é emblemático justamente pelo histórico de ausência de punições a vereadores.

:: Arquidiocese de Curitiba pede que vereador não seja cassado por participar de ato antirracista ::

“Desde que eu pesquiso a instituição, soube que a Câmara Municipal já teve acusações de rachadinhas, peculato, corrupção, nepotismo, tráfico de influência, assédios de todos os tipos, funcionários fantasmas, e muitos outros problemas. Nesta situação inédita do vereador Renato Freitas, também passa o racismo estrutural e institucional’’, comenta.

Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini
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