Faltam 43 dias

Liderança de Lula não é ameaçada por Bolsonaro: leia as pesquisas eleitorais da semana

Período teve quatro novas pesquisas, com ex-presidente podendo vencer já no primeiro turno

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

Ouça o áudio:

Lula lidera as pesquisas de intenção de voto para 2022, com larga vantagem sobre Bolsonaro - Ricardo Stuckert e Isac Nóbrega/PR

A semana da corrida eleitoral pela Presidência da República foi marcada pela divulgação de quatro novas pesquisas eleitorais de âmbito nacional. Os estudos, em geral, apontaram estabilidade nas candidaturas que disputam a vaga no Palácio do Planalto, dando vantagem ao ex-presidente Lula (PT). Os levantamentos apontam o presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda colocação, seguido pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

FSB/BTG: Lula aumenta vantagem e vence no primeiro turno

Uma pesquisa da FSB Pesquisa, sob encomenda do Banco BTG Pactual e publicada na segunda-feira (15), mostrou Lula na liderança da corrida eleitoral pela Presidência da República, com 45% das intenções de votos. Na sequência, aparece o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 34%.

Em relação ao estudo da mesma empresa de pesquisa divulgado na semana anterior, Lula teve crescimento de quatro pontos percentuais. Bolsonaro, por sua vez, ficou estacionado. A diferença entre os dois principais candidatos ao Palácio do Planalto, portanto, subiu de 7 para 11 pontos percentuais em 7 dias.

Lula empatou, na margem de erro, com a soma de todos os outros candidatos (45% a 46%), o que poderia garantir sua vitória no primeiro turno. O resultado surpreende, pois inverte a tendência de aproximação de Bolsonaro, que vinha apresentando crescimento após o início do "Pacote de Bondades", com o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e outros benefícios sociais.

No levantamento, Ciro Gomes ficou em terceiro, com 8% das intenções de votos, seguido pela senadora Simone Tebet (MDB), com 2%. Os demais candidatos não pontuaram.

Ipec: depois de 8 meses, estudo dá vitória a Lula em primeiro turno

Pesquisa do Ipec (ex-Ibope), também divulgada na segunda-feira (15), mostra liderança de Lula, com 44% de intenções de voto. Bolsonaro 32%. Ciro 6%, Simone Tebet (MDB) aparece com 2% e Vera Lúcia (PSTU) chega a 1%. Brancos e nulos são 8%, não sabem ou não responderam somam 7%.

Eymael (DC), Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União) foram citados, mas não alcançaram 1% das intenções de voto cada um. No total, Lula supera a soma dos seus adversários, que juntos tem 41% contra 44% do ex-presidente, o que mostra possibilidade de triunfo no primeiro turno. 

Quaest/Genial: candidatos oscilam, Lula vence em primeiro turno

Segundo a nova pesquisa Quaest, sob encomenda do Banco Genial, divulgada na manhã de quarta-feira (17), Lula também segue com vantagem confortável na liderança da corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto, com 45% das intenções de voto.

Na sequência, apareceu Bolsonaro, com 33%. Em relação ao estudo publicado pela mesma empresa de pesquisa há 15 dias, os dois líderes da corrida presidencial oscilaram um ponto percentual positivamente. Na terceira posição, Ciro Gomes apareceu com 6%. Atrás dele, aparece a senadora Simone Tebet (MDB), com 3%. O percentual de indecisos ficou em 6%. Brancos e nulos também somaram 6%. Em um eventual segundo turno contra Bolsonaro, que só ocorreria caso o atual presidente apresente crescimento na primeira rodada, Lula teria 51%, contra 38%.

Datafolha: disputa fica estável e Lula vence no primeiro turno

Lula apareceu com 47% das intenções de votos e também seguiu em primeiro lugar na pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (18). Lula tem 51% dos votos válidos, o que garantiria sua vitória em primeiro turno. Bolsonaro foi citado por 32% dos entrevistados, 15 pontos atrás de Lula. Em votos válidos, ele atinge 35%.

Ciro Gomes apareceu em terceiro também nessa, com 7%, seguido por Simone Tebet, com 2%, e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. Os demais candidatos não pontuaram. Nulos e brancos somaram 6%, e 2% dos eleitores entrevistados disseram ainda não ter decidido seu voto.

Edição: Rodrigo Durão Coelho