Aliança

Lu Alckmin, Ana Estela Haddad e Lúcia França recebem carta de apoio de líderes evangélicas

Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito defende candidaturas de Lula (PT) e Fernando Haddad (PT)

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
O encontro reuniu as esposas dos candidatos - Eduardo Ogata

A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito entregou, nesta quarta-feira (14), uma carta de apoio às candidaturas de Luís Inácio Lula da Silva (PT) à presidência e de Fernando Haddad (PT) ao governo estadual de São Paulo. O documento foi entregue a Lu Alckmin, Ana Estela Haddad e Lúcia França, respectivamente esposa de Geraldo Alckmin (PSDB), companheira de Haddad e candidata a vice-governadora na chapa do petista em São Paulo.

O texto evoca a importância da participação feminina na gestão pública e no desenrolar das políticas públicas, para as quais o segmento defende ações dirigidas a mulheres “de todas as religiões”, bem como frisa que as lideranças que encabeçam o documento desejam se manter próximas das personagens femininas que exercem influência política sobre os governos para fortalecer o coro por políticas voltadas às seguidores de todos os credos religiosos.

“Não queremos que nós, mulheres evangélicas, sejamos tratadas de forma diferente de nenhuma outra mulher brasileira, de qualquer credo religioso. O que toda mulher, de norte a sul do Brasil, precisa é de tranquilidade, de certeza de que sairá para trabalhar  e, ao voltar, encontrará seus filhos vivos. As mães querem ter a certeza de que a violência e a barbárie não ceifarão a vida de suas crianças, nem o abuso, nem a exploração sexual roubarão suas infâncias", afirma a carta.

O documento é assinado por Nilza Valéria Zacarias e Fernanda Fonseca, da coordenação da frente, que, em vez de buscar diretamente os candidatos em questão, optaram por se dirigir a mulheres que já atuaram como primeiras-damas para com o objetivo de melhor compreenderem “como podem as evangélicas participarem mais da política e fazerem frente à violência contra as mulheres”.

O grupo foi criado em 2016 e, segundo a frente, aglutina um contingente de 20 mil pessoas de todo o país, sendo 70% dele composto por mulheres. “Não deixem que, após o processo eleitoral, as mulheres sejam esquecidas no processo de construção”, pedem as signatárias ao solicitarem também que as ex-primeiras-damas encaminhem a carta aos respectivos candidatos.

Edição: Rodrigo Durão Coelho