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Início Internacional

Código de Famílias

Presidente de Cuba convoca a “votar com o coração” em referendo para ampliar direitos LGBTQIA+

Cerca de 8,4 milhões de cubanos devem opinar sobre novo Código de Famílias em votação neste domingo (25)

25.set.2022 às 15h47
São Paulo (SP)
Michele de Mello

Estudantes do ensino fundamental de Cuba, chamados 'pioneiros', estão velando as urnas no referendo deste domingo (25) - Endrys Correa Vaillant / Granma

Neste domingo (25), Cuba realiza o referendo popular para decidir se aprova ou não o novo Código de Famílias que amplia direitos da população LGBTQIA+. No total, 8,4 milhões de cubanos estão habilitados a votar, sendo 417 mil novos eleitores. As urnas estão abertas até às 18h no horário local (19h em Brasília). O novo conjunto de normas busca atualizar a legislação atual, vigente desde 1976, para ampliar o conceito de família e os direitos da comunidade LGBTQIA+.

O presidente Miguel Díaz-Canel votou pela manhã e disse que sua expectativa é pela vitória do sim. "É o resultado de todo um processo que busca construir uma norma justa, necessária, atualizada, moderna e que dá direitos e garantias a todas as pessoas e diversidades de famílias", disse.

Saiba mais: As conquistas da revolução cubana

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), 61% dos cubanos e cubanas seriam favoráveis ao Código. Até às 11h (hora local), cerca de 37% do eleitorado havia comparecido às urnas.


O cubano José Flores Cárdenas completou 100 anos neste domingo (25) saindo para votar no referendo sobre o novo código de famílias / Carlos Torres / Cuba Debate

O chefe de Estado condenou a campanha de ódio promovida pela oposição nas redes, afirmando que esses grupos criticariam o texto mesmo se ele dissesse o contrário do que está disposto. "Não é um problema de convicção, não é um problema de lógica, sentimentos ou emoções, simplesmente há pessoas que adotam uma posição como essa porque consideram que, se é um Código dentro da Revolução, então não deve ser aprovado", declarou Díaz-Canel.

O documento é composto por 474 artigos e cinco disposições transitórias, que incluem a proteção do direito de todas as pessoas a constituírem família sem discriminação; atualiza as instituições jurídico-familiares, rompendo com o modelo heteronormativo; estabelece o direito de uma vida familiar livre de violência; coloca como valores o amor, afeto, solidariedade e responsabilidade.

Leia também: Cuba inicia venda oficial de dólares dentro da ilha com nova taxa de câmbio

Além disso, o código elimina os termos "padrasto" e "madrasta" e habilita o direito de gestação solidária, reconhecendo quatro tipos de filiação parental: procriação natural, adoção, reprodução assistida e laços que se constituem a partir de relações afetivas. Com isso, é concedido aos avós o direito para criar seus netos em casos de abandono dos pais ou por qualquer outro motivo.

A nova legislação penaliza todo tipo de castigo corporal, permite que crianças e adolescentes tenham apenas o sobrenome materno, ao mesmo tempo que elimina a necessidade de autorização parental para que adolescentes de 16 a 18 anos se casem.


Cédula de votação do referendo sobre o novo código de famílias inclui instruções para eleitores cubanos / Granma

Entre fevereiro e abril, foram dispostos 78 mil locais de consulta do novo texto em toda a ilha. Segundo as autoridades governamentais, essa etapa do processo incluiu 79 mil reuniões, com a participação de 6,4 milhões de eleitores, e resultou na mudança de 49% do conteúdo original, produzindo a 22ª versão do Código.

A primeira versão havia sido aprovada em dezembro do ano passado pela Assembleia Nacional do Poder Popular e voltou a ser submetida a votação, já com as mudanças sugeridas pelas comunidades, em julho deste ano.

O ministro de Justiça da ilha, Oscar Manuel Silvera Martínez, disse que o processo servirá de exemplo para a aprovação de outras normas. Em 2019, Cuba realizou a maior reforma constitucional desde a Revolução Cubana, em 1959. Apesar da nova carta magna proibir todo o tipo de discriminação de gênero, o Código de Famílias de 1976 tinha permanecido inalterado.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: cuba
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