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Início Política

ELEIÇÃO

Uso eleitoral do Auxílio Brasil é tentativa de reverter derrota no 1º turno, dizem economistas

Antecipação do pagamento é apontada como estratégia para angariar votos, mas benefício foi corroído pela inflação

05.out.2022 às 07h58
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita

Auxílio Brasil começou a operar no final de 2021, substituindo Bolsa Família, programa instituído pelo governo Lula que durou 18 anos - Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A antecipação do calendário de pagamento do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) é vista como uma tentativa de reverter o resultado nas urnas por economistas ouvidos pelo Brasil de Fato. A medida foi anunciada um dia após a confirmação do segundo turno na eleição presidencial. 

Leia mais: O que explica a diferença entre as pesquisas de intenção de voto e o resultado das eleições?

Com a promessa de um 13º salário do benefício para as mulheres chefes de família, Bolsonaro tenta conquistar o eleitorado que enfrenta maior rejeição. O valor atual de R$ 600, porém, está abaixo do preço de uma cesta básica em quase todas as capitais.

Para Alexandre Jeronimo, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e doutor em economia, o peso do Auxílio Brasil foi baixo, mas deve continuar sendo explorado até o dia 30 de outubro.

"O resultado do Auxílio Brasil não foi o esperado pela campanha. Mais da metade dos beneficiários são da região Nordeste e lá o Bolsonaro teve sua pior votação. Em relação aos municípios mais pobres, Lula também teve uma votação maior", analisa o professor da UFRRJ sobre a estratégia.

Além disso, ao contrário do que afirma a campanha, a promessa de continuidade do Auxílio Brasil não tem amparo na proposta orçamentária enviada pelo governo para o ano que vem. O projeto prevê que o benefício será de R$ 405 e não mais de R$ 600. 

"Caso o atual presidente seja eleito, quando a eleição acabar, o Auxilio Brasil também acaba. Não há previsão na lei orçamentária para isso", enfatiza o economista.

Histórico

Paulo Jager, superintendente técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), afirma que o histórico do governo Bolsonaro com programas de transferência de renda para famílias mais pobres foi marcado pelo desprezo.

"Politicamente ele sempre foi contrário. Há vídeos do Bolsonaro dizendo que os mais pobres, que votavam em quem defende programas de transferência de renda, era uma população burra", disse o técnico do Dieese.

O governo federal substituiu o Bolsa Família, do governo Lula, pelo Auxílio Brasil, em novembro de 2021. O programa foi um desdobramento do Auxílio Emergencial, aprovado pelo Congresso Nacional em 2020 em meio ao enfrentamento da pandemia. A proposta inicial do governo era de R$ 200, mas o Congresso impôs um valor mais alto.

"No final de dezembro (2020) não havia nada para substituir o Auxílio Emergencial, ainda no auge da pandemia. As pessoas ficaram 4 meses sem auxílio nenhum. Quando chegou abril de 2021 o governo retomou os pagamentos com um valor muito mais baixo, teve gente que recebeu R$150, R$225", relembra Jager.

De acordo com Alexandre Jeronimo, o Bolsa Família teve impacto na redução da pobreza ao longo de 18 anos de governos petistas. Isso porque as famílias beneficiárias aumentam o gasto com consumo, fundamental para recuperar o crescimento econômico. 

"Os programas de transferência de renda já são pensados hoje não como uma questão emergencial, mas como política de Estado, de longo prazo, para manter o impacto positivo nas famílias e na economia, nos municípios mais pobres", aponta o professor.

Já com o nome de Auxilio Brasil, o governo federal conseguiu aprovar uma Medida Provisória (MP) no Senado que liberou R$ 27 bilhões ao Ministério da Cidadania. O recurso financia, até dezembro, o aumento de R$ 400 para R$ 600 do benefício.

"Apesar do valor ser o mesmo do ano passado, o auxílio foi corroído. A inflação de alimentos chega a quase 20%, que pega muito na cesta básica, que é o principal gasto das pessoas que recebem o Auxílio Brasil dada a questão da insegurança alimentar e da fome que estamos passando', conclui Alexandre Jeronimo da UFRRJ.

O Ministério da Cidadania foi procurado pelo Brasil de Fato para responder aos questionamentos levantados pela reportagem, mas não retornou até o fechamento dela.

Editado por: Mariana Pitasse
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