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cultura camponesa

1º Festival Cultural da Mulher Rural celebra a produção das trabalhadoras do campo

Mulheres da agricultura familiar de Pernambuco realizaram o primeiro evento voltado para celebrar as produções culturais

20.out.2022 às 11h04
Recife (PE)
Lucila Bezerra

O evento contou apresentações de trancelim, reisado, xaxado, repente e maracatu, além de oficinas e mesas de debate - Lucila Bezerra/ Brasil de Fato PE

Mostrar que as trabalhadoras rurais também são importantes produtoras de cultura é o objetivo do primeiro Festival Cultural da Mulher Rural, que aconteceu neste mês de outubro. O evento foi organizado pelo Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR) em Pernambuco e contou apresentações de trancelim, reisado, xaxado, repente e maracatu, além de oficinas e  mesas de debate. Assista:

A homenageada

Esta edição de estreia homenageia a educadora popular Vanete Almeida. Nascida no município de Custódia, Vanete foi uma das fundadoras do MMTR e foi responsável por garantir que as trabalhadoras rurais fossem sindicalizadas na década de 1980, enquanto assessora da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape). Até então as mulheres só podiam se vincular à Federação ou aos Sindicatos da categoria como dependentes.


Vanete Almeida foi uma educadora popular nascida no município de Custódia e uma das fundadoras do MMTR / Reprodução

Cícera Nunes é agricultora familiar em Serra Talhada, no sertão pernambucano, e a primeira mulher a presidir a Fetape. Para ela, Vanete e o festival tem uma grande importância para a valorização do trabalho das mulheres do campo. “Nós temos muitos desafios, mas temos a conquista de poder dizer que somos da categoria da agricultura familiar e de ser sócia dos sindicatos com a contribuição de Vanete nos anos 80, que outras contribuições ela fez. Então, para nós, este é um legado que deve continuar”, aponta.

Agricultoras e produtoras culturais

A trabalhadora rural e uma das fundadoras do MMTR Auxiliadora Cabral destaca a função do evento em dar visibilidade à produção das mulheres. “Surge em função da gente compreender, nós mesmas, mulheres rurais, compreendermos que a gente tem muita coisa que não é valorizada no campo da cultura e a gente precisa 'vomitar' isso, e era muito estratégico a gente vomitar isso na capital do nosso estado a questão da visibilidade do movimento, a visibilidade das mulheres, a força da organização; porque a gente já perdeu muitas e muitas mulheres da luta nesse país”, destacou

Leia: Mais de 70% dos postos de trabalho fechados em 2020 no país eram ocupados por mulheres

Auxiliadora destaca o papel das mulheres na cultura. “Nós temos muitas trabalhadoras rurais não só de Pernambuco, que são poetisas, que são violeiras, que coordenam movimento de violeiros em todo o Nordeste, que são mulheres rurais. Então, elas vão quebrando e ocupando esses espaços, ocupados só pelos homens”, conclui.

Elaine Lima é trabalhadora rural e faz parte da comunidade quilombola do Barro Branco, em Belo Jardim, e fala da importância da valorização da cultura das mulheres de terreiro em eventos como este. “Essa diversidade de trazer os povos para este momento é muito importante, porque esse governo coloca muito a gente nas margens, né? E a gente quando se junta que vê outras companheiras, outras quilombolas, de outros terreiros, a comunidade indígena também por aqui, isso fortalece muito a gente”, acredita a quilombola.

Feira agroecológica

O festival também contou com uma feira de  produtos agroecológicos produzidos por mulheres da Zona da Mata, do Agreste e do Sertão. elas fazem parte de povos indígenas, quilombolas e das águas. 

Geo de Oxum também é da comunidade quilombola do Barro Branco, em Belo Jardim, levou doce de mamão, lambedor e alguns tipos de café produzidos na sua comunidade. Para ela, o festival é uma oportunidade única. “Sempre fomos privada de tudo por sermos pequenas agricultoras. Trazer o nosso produto para comercializar é conhecimento. Então, é uma oportunidade única, que nem sempre a gente teve”, destaca.

Leia: “Quando chegamos, não chegamos sozinhos, chegamos como fruto de um movimento social”

Já a agricultora familiar, Maria Joana Silva, da cidade de Chã Grande, trouxe produtos in natura; como banana, alface e couve-flor, para comercializar. “A gente traz conhecimento, leva conhecimento, é maravilhoso”, conclui.

Para mais informações sobre os próximos eventos do movimento, acesse as redes sociais do MMTR
 

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: agricultura familiarbrasil de fatomulheresnordestepernambucorecifesindicato
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