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Início Geral

Luta antimanicomial

Rio fecha Instituto Juliano Moreira, último manicômio ativo do município

A unidade chegou a abrigar em seu auge 5300 internos em seus 79 hospitais e pavilhões, desativados ao longo dos anos

27.out.2022 às 11h05
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Colônia Juliano Moreira - Agência Brasil

Nesta quinta-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) encerrou as atividades de internação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS) Juliano Moreira, com a desativação do último núcleo do complexo psiquiátrico, o Franco da Rocha.

O local popularmente conhecido como Colônia Juliano Moreira, localizado na Taquara, na zona Oeste do Rio. Fundado em 1926, o local era último manocômio ativo da cidade.

Leia também: "Cuidado é em liberdade e nos territórios", afirma militante da luta antimanicomial

"Com isso, o Município do Rio de Janeiro conclui o processo de desinstitucionalização de pacientes psiquiátricos, um marco da luta antimanicomial", disse a prefeitura, em nota.

Segundo a SMS, para viabilizar o fim das internações, foram criadas condições para que os pacientes pudessem retornar ao convívio familiar, morar sozinhos ou ter alta para serviço residencial terapêutico.

A unidade chegou a abrigar em seu auge 5300 internos em seus 79 hospitais e pavilhões, desativados gradativamente ao longo dos anos. Entre os internos, esteve Arthur Bispo do Rosário Paes, reconhecido artista plástico falecido em 1989, que iniciou a atividade artística no instituto produzindo objetos com diversos itens oriundos do lixo e da sucata.

Com a morte de Bispo do Rosário, a administração do instituto se viu diante do desafio de decidir o destino das obras produzidas por ele durante os 49 anos que esteve internado. O conjunto da sua criação foi abrigado pelo então Museu Nise da Silveira. Em 2000, 11 anos após o falecimento de Bispo, a instituição altera o seu nome para Museu Bispo do Rosario, agora, homenageando o principal artista de seu acervo.


Bispo do Rosário vestindo o manto que se tornou uma de suas obras mais famosas / Divulgação

História

O território da Colônia Juliano Moreira originou-se a partir de um dos mais antigos engenhos de cana de açúcar de Jacarepaguá, integrando inicialmente as terras do Engenho da Taquara. Foi então desmembrado em 1664 e denominado Fazenda Nossa Senhora dos Remédios.

Já em 1778 recebeu o nome de Engenho Novo da Taquara. Nos anos de 1660 iniciou-se a construção do engenho e da capela de Nossa Senhora dos Remédios. Ainda existem reminiscências da época e o núcleo original, que hoje faz parte do Núcleo Histórico Rodrigues Caldas.

A partir de 1920, foram construídas as edificações do Núcleo Psiquiátrico da Colônia Juliano Moreira (até então denominada Colônia de Psicopatas de Jacarepaguá).

Havendo, assim, a transição de uma arquitetura colonial, que no Brasil misturava traços arquitetônicos renascentistas, maneiristas, barrocos, rococós e neoclássicos, para uma arquitetura pavilhonar e hospitalar, portanto, fundamentada nas teorias higienistas que vigoravam no período.

Já na década de 1930, com as reformulações da Colônia e a construção de novas unidades, o sítio da Colônia Juliano Moreira apresenta uma série de registros contemporâneos à época de funcionamento do engenho de açúcar, dos anos setecentistas, o que o torna um importante fragmento comprobatório da evolução urbana da cidade e da história deste ciclo econômico.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: rio de janeiro
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