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Início Política

ENTREVISTA

Ministério da Mulher terá desafio de reconstruir políticas públicas no pós-Bolsonaro

Políticas para mulheres serão reconstruídas e transversais, afirma integrante do grupo de transição

21.nov.2022 às 10h19
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas

A descriminalização do aborto é uma pauta histórica do movimento feminista, que vem conquistando vitórias em diversos países da América Latina - Levante Popular da Juventude

No último sábado (11) aconteceu a primeira reunião do grupo de trabalho de Políticas para Mulheres com nomes como Anielle Franco, do Instituto Marielle Franco; a economista Roseli Franco; Roberta Eugênio, diretora do Institulo Alziras; Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres; e Aparecida Gonçalves, ex-secretária Nacional da violência contra a mulher.

Em entrevista ao Brasil de Fato Paraná, a professora paranaense Maria Helena Guarezi, integrante da equipe de transição do governo Lula, analisa o governo Bolsonaro e destaca que é tempo de reconstrução de políticas e direitos das mulheres. 

Confira a entrevista:

Brasil de Fato-PR – Qual é a situação atual dos direitos e políticas públicas para mulheres? 

Bolsonaro governou a partir de uma política de extrema-direita, que também é defendida por uma parcela da sociedade brasileira. Aproveitando-se desses grupos, expôs a população e, em especial, as mulheres, população negra e pobres a uma política econômica excludente, preconceituosa e violenta. Tal política teve sua expressão simbólica no próprio comportamento e posicionamento de Bolsonaro.

Toda sua política é agressiva, particularmente com as mulheres. Falar de política de alimentação, de participação política, de educação, de saúde, de moradia, de emprego, de meio ambiente, de trabalho, de cultura, de lazer, de previdência, de políticas para as cidades, enfim, todas elas afetam fortemente as mulheres que, além de sermos parte majoritária da população, fomos colocadas como sustentação invisibilizada da sociedade.

Mas um dos momentos mais dramáticos foi o período da pandemia, onde além da questão sanitária e de saúde que levou muitas vidas e das questões econômicas que atingiram particularmente as mulheres, houve aumento da violência doméstica, feminicídio e corte em todos os setores de apoio a essas mulheres.

O que é possível adiantar como diretrizes do governo Lula para esse setor?

Todos pudemos contribuir para as propostas do plano de governo do candidato Lula e que foram apresentadas para a sociedade no processo eleitoral. Uma das coisas mais importantes da campanha é que teremos o Ministério da Mulher. Das propostas que já estão sendo debatidas no próximo governo, há o aumento real do salário mínimo, Auxílio Brasil/Bolsa Família e até o Programa Minha Casa Minha Vida, todos com impactos imediatos e cotidianos na vida das mulheres. Políticas para mulheres serão reconstruídas, transversais, essa é uma das prioridades do novo governo. 


Maria Helena Guarezi integra a equipe de transição do governo Lula no grupo de trabalho de Políticas para Mulheres / Foto: Arquivo Pessoal

Como foi sua trajetória até chegar à equipe de transição do governo Lula?

Maria Helena Guarezi – Iniciei minha participação já na década de 70 nos grupos de jovens da Igreja Católica, depois nas comunidades eclesiais de base e em grupos ecumênicos, onde fui me dando conta das desigualdades sociais e de gênero. Já formada, em sala de aula, na participação sindical – onde iniciei em 1981–, e partidária (me filiei ao PT em 1986), além das atividades religiosas, a observação, a leitura e as reflexões coletivas foram me dando subsídios para entender a luta de classe e defender a igualdade.

Estive na organização de base, na direção Estadual da APP Sindicato e também na direção estadual da CUT/PR. Fui membro do Diretório Municipal e do Coletivo de Mulheres do PT, participei como consultora da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero da OAB Paraná, além de integrar o Estadual da Mulher do Paraná. Em 2003, Lula é eleito presidente e, em 2004, a convite da Gleisi Hoffmann, então diretora financeira da Itaipu Binacional, iniciamos um trabalho para a construção da igualdade entre homens e mulheres na empresa.

O trabalho no Programa Incentivo à Equidade de Gênero se estendeu para a região da Bacia do Paraná 3. Depois, por iniciativa e coordenação da Itaipu, propusemos e, junto com todas as outras empresas federais do setor elétrico-energético, consolidamos o Comitê Permanente da Equidade de Gênero do Ministério de Minas e Energia. Itaipu Binacional foi reconhecida com os 5 selos Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, com os 7 Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU e com o Prêmio Oslo Business for Peace 2014 – Prêmio Oslo de negócios pela Paz.

Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini
Tags: bolsonaromulheres
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