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25 DE NOVEMBRO

Movimentos feministas se manifestam pelo fim da violência contra a mulher na Paraíba

Organizações realizarão intervenção unificada durante a procissão de Nossa Senhora da Penha, em João Pessoa

25.nov.2022 às 22h03
João Pessoa - PB
Filipe Cabral

Para a Rede de Enfrentamento, a violência contra a mulher é um problema social e de saúde pública - Créditos: Paulo Pinto/ AGPT

Em defesa do fim da violência contra a mulher, os movimentos feministas e de mulheres da Paraíba realizarão, no próximo sábado (26) uma intervenção unificada durante a tradicional procissão de Nossa Senhora da Penha, em João Pessoa. 

A iniciativa faz parte das ações do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher,    que é lembrado em todo mundo no dia 25 de novembro. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal – conhecidas como “Las Mariposas” – que foram violentamente torturadas e assassinadas em 1960 a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

De acordo com os movimentos, o principal objetivo da ação é “romper o silêncio” sobre os casos de violência que vitimam centenas de mulheres todos os anos na Paraíba. “Nós vamos rogar a Nossa Senhora da Penha pela vida das mulheres”, explica Heloísa de Sousa, da Marcha Mundial das Mulheres.

Segundo ela, é urgente que a sociedade perceba que a violência contra as mulheres não é um problema somente das mulheres, mas de toda sociedade.

“Eu acho que os movimentos feministas e os movimentos de mulheres têm um papel muito importante no enfrentamento à violência contra as mulheres quando a gente rompe esse silêncio e diz que em caso de violência contra a mulher a gente tem, sim, que meter a colher. É fundamental que a gente saia  desse silêncio e discuta isso com todas as pessoas. Com a juventude, com meninas, com meninos, com adultos, com pessoas mais velhas, enfim, que a gente abra esse problema para toda a sociedade”, explica.

A militante ainda ressalta que ao tratar sobre a violência contra as mulheres, os movimentos não se referem apenas à violência física, mas também à violência institucional, moral, patrimonial, psicológica e sexual.

Denúncia

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Segurança e Defesa Social da Paraíba, só neste ano 68 mulheres foram assassinadas no estado. Deste total, 22 casos foram registrados como feminicídios. Segundo Heloísa, o primeiro passo para rever tal cenário, é denunciar.

“É importante a gente sair do silêncio. As mulheres não precisam sentir vergonha. Ao contrário, quem tem que sentir vergonha são os agressores”, afirma.

Além da denúncia, de acordo com a Heloísa, é importante que as mulheres se organizem coletivamente para defenderem seus direitos e trabalhem para “destruir essa desigualdade de gênero calcada numa sociedade que é capitalista e centrada na figura do homem e construir outro modelo de vida, de desenvolvimento e de sociedade”.

Neste sentido, ela destaca a luta pela garantia de políticas públicas e mecanismos que apoiem as mulheres paraibanas, como secretarias municipais de mulheres, delegacias especializadas, centros de referência e casas de acolhimento.

Justiça

Além de chamar atenção para a prevenção e o enfrentamento das violências contra as mulheres, neste ano, os movimentos feministas da Paraíba tem cobrado respostas sobre sobre dois casos emblemáticos ocorridos no estado.

O primeiro foi o assassinato da professora de português Honorina de Oliveira Costa, encontrada morta dentro de um açude de Cuité, no dia cinco de novembro, com pés e mãos amarrados além de outros sinais de violência. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas até agora não foi solucionado.

O segundo caso, é o de Eduardo dos Santos Pereira, o mentor de um estupro coletivo ocorrido na cidade de Queimadas. O crime ocorreu em 2012, quando dez homens estupraram cinco mulheres durante uma festa de aniversário. Duas delas – Isabella Pajuçara e Michelle Domingos – foram assassinadas após reconhecerem os agressores.

Em novembro de 2020, depois de ter sido condenado a 108 anos de prisão, Eduardo  fugiu a pé da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa, e até hoje não foi encontrado.
“Esses dois casos representam o que é o estado da Paraíba em termos de machismo e o que é ser mulher neste estado e viver num contexto de extrema violência”, alerta Heloísa.

Ligue 180

Para denunciar casos de violência contra a mulher basta discar o número 180 no telefone. A ligação é gratuita e confidencial, e o canal de denúncia funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Contudo, nos casos de emergência, que exijam intervenção imediata, a polícia deve ser acionada através do 190.

Além da ligação, as denúncias também podem ser feitas através do aplicativo Telegram. Basta digitar na busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher.

Também é recomendado buscar a delegacia de Polícia Civil mais próxima para fazer o boletim de forma presencial. Neste caso, a é recomendado que a mulher vá acompanhada por alguém de confiança.

Romaria

Confira a lista dos pontos de encontro das mulheres no trajeto da Romaria da Penha no dia 26 em João Pessoa:

20h – Local 1: Escadaria do Tribunal, próximo à Igreja de Lourdes.

21h – Local 2: Santinha/passarela na Avenida Pedro II.

22h – Local 3: Shopping Sul, na principal dos Bancários.

22h30– Local 4: Bancários, próximo à Clínica Rosane Dore/Clinor.

23h– Local 5: Shopping/distrito industrial de Mangabeira.

00h– Local 6: Posto de gasolina, próximo ao Santuário da Penha.

 

Editado por: Maria Franco
Tags: feminismoviolência contra a mulher
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