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Início Política

Novo governo

Tarcísio de Freitas entrega Segurança Pública às polícias e gera temor por “SSP corporativista”

Baixa patente de Capitão Derrite provocou constrangimento no comando da Polícia Militar

15.dez.2022 às 14h42
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Nomeação do Capitão Derrite, que era tenente, causou contrangimento no alto comando da Polícia Miliar - Foto: Câmara dos Deputados

Com as nomeações do Capitão Derrite (PL), deputado federal e policial militar da reserva, e de Osvaldo Nico Gonçalves, delegado-geral da Polícia Civil, para os cargos de secretário e adjunto da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), respectivamente, o governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirma a entrega da pasta para as polícias do estado.

O novo comando da SSP, que assumirá a pasta a partir de janeiro de 2023, tem motivado críticas entre especialistas e a oposição na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que se preocupam com as consequências da relação estreita entre o governo e as corporações.

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Dimitri Sales, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe-SP), criticou a nomeação da dupla. "Haverá um discurso de apologia à violência no próximo período e uma tentativa de desmantelar os órgãos de fiscalização. Com a gestão do Derrite, sendo ele um policial militar que defende que os policiais tenham cinco mortes nas costas, é possível supor que a Corregedoria deixará de punir a letalidade. Não haverá controle externo da atividade policial, vamos perder o controle."

O advogado Ariel de Castro Alves, presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, afirmou que "é bastante temerária essa decisão, de colocar pessoas de dentro da corporação e que sempre defenderam e incitaram a violência policial, como esses dois perfis indicados pelo governador para secretário e adjunto".

"A SSP deveria tratar de políticas de segurança, não deveria ser espaço para corporativismo. Então, com isso, nós acabamos tendo a possibilidade de aumento da violência policial, envolvendo, principalmente, a Polícia Militar, com a SSP corporativista, em defesa da corporação, e o aumento da corrupção na Polícia Civil", explicou.

Em 2015, Derrite defendeu a letalidade policial em áudio publicado pela Ponte Jornalismo. "Os tenentes, principalmente os oficiais, que nos últimos 5 anos se envolveram em três ocorrências ou mais que tenha o resultado evento morte do criminoso estão sendo movimentados… Eu que estou fora da rua há dois anos me encaixo, porque o camarada trabalhar cinco anos na rua e não ter três ocorrências (em casos em que suspeitos morreram a tiros disparados pelo policial), na minha opinião, é vergonhoso, né?"

Na Alesp, a deputada estadual Márcia Lia, líder do PT na Casa, criticou a nomeação da dupla. "Eu tenho certeza que a Secretaria de Segurança Pública será conivente com a letalidade policial", afirmou. A parlamentar classificou como "constrangedora" a indicação de Derrite, por desrespeitar o a hierarquia da corporação.

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"A nomeação do deputado federal Derrite é muito constrangedora para a corporação. Não obstante o Derrite tenha diálogo com as bases, o alto-comando da Polícia Militar está constrangido, pois terá que receber ordens de um ex-tenente", explicou Lia.

A opinião é partilhada por Dimitri Sales. "Está quebrado aí qualquer respeito a hierarquia, isso é muito complicado internamente. Dentro da corporação, ele tem uma patente baixa e é um sujeito sem expressão interna, que se projetou nas redes sociais, mas sem um trabalho consistente nas ruas."

Ainda de acordo com Sales, a relação entre Nico e Derrite pode ser contaminada por uma contenda histórica entre as corporações que representam. "Há uma briga eterna em São Paulo, entre Polícia Civil e Militar. Não adianta o Tarcísio ter nomeado o Nico como número dois da pasta, ele continua subordinado a um policial militar. Você não tem uma mera disputa de ego, é uma disputa real. E, de fato, a Polícia Militar é muito mais aparelhada que a Civil. Essa disputa será aguçada dentro da SSP, veremos um embate interno e isso é grave."

Assim como Tarcísio Freitas, Derrite defende a retirada das câmeras usadas nas fardas dos policiais militares e que ajudam na fiscalização do trabalho da corporação nas ruas. Lia afirma que haverá resistência à medida na Alesp.

"Faremos o possível para impedir que o Freitas e o Derrite consigam retirar as câmeras das fardas, isso é um absurdo. Algumas pesquisas já mostram que a letalidade policial teve uma redução superior a 50%. Se o Tarcísio governar na lógica do 'bandido bom é bandido morto', não terá uma boa relação com a Alesp", finaliza a deputada.

Para Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o delegado Nico deveria ser o secretário da pasta, à frente de Derrite. "O correto seria o inverso."

"Eu considero o Nico muito capacitado e qualificado, tem muita experiência. O Derrite é mais complicado, tem um histórico muito ideológico, tem 38 anos e saiu da Polícia Militar como tenente. Precisa ver se ele vai seguir uma linha profissional ou se será ideológico. Deve ser o nome mais jovem a ocupar a SSP em São Paulo e acho que o perfil dele é muito bolsonarista, ligado ao olavismo e o discurso do 'bandido bom é bandido morto' deve trazer problemas para ele", finaliza Alcadipani.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: capitão derritesão paulo
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