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Segurança Pública

Após ação do governo Lula, Freitas e Derrite se desentendem e SP não retirará câmeras de fardas

Decisão do Palácio dos Bandeirantes vem após manifestação contundente do Ministério dos Direitos Humanos

06.jan.2023 às 13h05
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Na primeira semana de governo, Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite divergem sobre tema central para a Segurança Pública - Foto: Reprodução/Facebook

Após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através do Ministério dos Direitos Humanos, criticar a possível retirada das câmeras das fardas de policiais militares, medida pretendida por Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) recuou da proposta.

"Não vamos alterar nada. Para quem está esperando que a gente mexa nesse programa agora, não vamos mexer, disse Freitas", na última quinta-feira (5), após encontro com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).

Mais cedo, em entrevista à rádio Cruzeiro, de Sorocaba, Derrite havia afirmado que pretendia intervir no programa Olho Vivo, de março de 2020, que determinou a instalação de câmeras em fardas de policiais militares.

"Nós vamos rever o programa. O que existe de bom vai permanecer. Aquilo que não está sendo bom e que pode ser comprovado cientificamente que não é bom, por isso a importância de analisar esse estudo da Fundação Getúlio Vargas, a gente vai propor possíveis alterações ao governador", sentenciou Derrite.

Leia Mais.: SP: especialistas alertam para "falta de freio da PM" com Derrite no comando da Segurança

Após as declarações do secretário de Segurança Pública de São Paulo, o Ministério dos Direitos Humanos, chefiado por Silvio Almeida, emitiu uma nota criticando a decisão do governo paulista de "rever o programa."

"Recebemos com preocupação a declaração do Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, acerca da revisão do programa de câmeras corporais da Polícia Militar, 'Olho vivo'", começa a nota.

"Tratando-se de prática exitosa, esperamos que toda e qualquer revisão do programa seja lastreada nas melhores evidências disponíveis e tenha como objetivo precípuo o respeito e a proteção do direito humano à vida, tanto dos trabalhadores da segurança pública quanto da população em geral", afirmou o ministério, em nota.

:: Cláudio Castro diz que vai "até o fim" contra lei que prevê câmeras em uniformes de policiais ::

Estudo da FGV, que ampara a nota do Ministério dos Direitos Humanos, afirma que as câmeras nas fardas evitaram 104 mortes no estado de São Paulo, entre junho de 2021 e julho de 2022, um recuou de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Campanha

Retirar as câmeras das fardas de policiais militares, posição defendida por Guilherme Derrite, converge com o que Tarcísio de Freitas propagava durante a campanha eleitoral de 2022, que o consagrou governador do estado.

"O que representa a câmera? É uma situação deixar o policial em desvantagem em relação ao bandido", afirmou Freitas, em sabatina da TV Jovem Pan. Semanas depois, em ato de campanha, o então candidato voltou a defender a extinção do programa Olho Vivo. "A câmera inibe o policial, tem atrapalhado a produtividade. Mas isso é uma percepção. Vamos chamar as forças de segurança, avaliar do ponto de vista técnico a efetividade ou não e o aperfeiçoamento da política pública."

Representante da Polícia Militar dentro do Palácio dos Bandeirantes, Derrite nunca escondeu sua disposição de retirar as câmeras das fardas, pois, segundo o secretário de Freitas, elas "inibem o trabalho dos policiais."

Confira a nota do Ministério dos Direitos Humanos na íntegra:

Recebemos com preocupação a declaração do Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Muraro Derrite, acerca da revisão do programa de câmeras corporais da Polícia Militar, "Olho vivo".

A este respeito, lembramos que, recentemente, corroborando outros estudos realizados no Brasil, um relatório de pesquisa elaborado por Joana Monteiro, Eduardo Fagundes e Julia Guerra, da Fundação Getúlio Vargas, e Leandro Piquet, da Universidade de São Paulo, conclui que o programa "Olho Vivo", onde implementado, resulta em uma redução média de 57% no número de Mortes Decorrentes de Intervenção Policial.

O sucesso dessa política demonstrado pela ciência faz com que ela não apenas tenha que ser reforçada e ampliada nas regiões em que é aplicada, mas também que seja estendida a todas as unidades da federação.

Nesse sentido, tratando-se de prática exitosa, esperamos que toda e qualquer revisão do programa seja lastreada nas melhores evidências disponíveis e tenha como objetivo precípuo o respeito e a proteção do direito humano à vida, tanto dos trabalhadores da segurança pública quanto da população em geral.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: direitos humanosguilherme derritelulasegurança públicasilvio almeidatarcísio de freitas

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