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HOMENAGEM

Cícero Guedes: líder do MST assassinado em Campos (RJ) terá vida contada em documentário

O filme, produzido pela Quiprocó Filmes e MST-RJ, é anunciado no ano em que o assassinato de Cícero completa 10 anos

26.jan.2023 às 13h29
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

O líder do MST foi pioneiro na criação de feiras de distribuição e venda dos produtos da reforma agrária - Foto: Arquivo

A história de Cícero Guedes, agricultor rural e ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em Campos dos Goytacazes no norte fluminense, vai virar filme. Dez anos após o assassinato do militante, a Quiprocó Filmes, em parceria com o MST-RJ, anunciou a produção do documentário “Brava Gente”. 

O filme abordará, por meio de depoimentos e imagens de arquivo, a luta do trabalhador rural pela conquista da terra, pela defesa da educação e da universidade pública, além do seu legado e o pioneirismo no desenvolvimento de técnicas agroecológicas de produção no norte fluminense. A direção e o roteiro do documentário são de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa.

Leia mais: Opinião | Memórias que não se queimam: de Fernando Santa Cruz a Cícero Guedes

Sousa foi amigo pessoal do líder agrário e atuou em diferentes frentes de luta com Cícero Guedes, entre 2005 e 2010. Ele o encontrou pela última vez em dezembro de 2012, pouco antes da execução. 

“Cícero Guedes tinha uma enorme capacidade de articulação e mobilização política. Foi uma das principais lideranças do MST no Estado do Rio de Janeiro, influenciou e foi fundamental na formação de estudantes em nível de graduação e pós-graduação da UENF [Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro] e UFF [Universidade Federal Fluminense], em Campos dos Goytacazes. Particularmente, destacaria a sua contribuição com o movimento estudantil na luta pela universidade pública e pela construção do Restaurante Universitário, o Bandejão da UENF, que hoje leva seu nome”, diz o cineasta.

Leia mais: Trabalhadores rurais cobram urgência na criação de assentamento nas terras da Cambahyba (RJ)

Já a deputada estadual pelo estado do Rio de Janeiro e dirigente nacional do MST, Marina do MST (PT), diz que um documentário sobre o líder é uma forma de manter vivo o seu legado.

“Nesse ano, se completam 10 anos do assassinato do companheiro Cícero Guedes. Um documentário que resgate e registre o legado de Cícero é muito importante, pois é a maior referência para a juventude e conjunto da militância, de lutas, mística e compromisso com o projeto do MST e da Reforma Agrária Popular”, afirma.

Quem foi Cícero Guedes?

O líder do MST foi pioneiro na criação de feiras de distribuição e venda dos produtos da reforma agrária, à exemplo da Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes, batizada com o nome do agricultor após o seu assassinato.

Natural do interior de Alagoas, ainda criança, Cícero foi submetido ao trabalho análogo à escravidão em monoculturas de cana de açúcar. Assim como outros milhares de trabalhadores negros e pobres da região, resolveu migrar para o sudeste e tentar a vida com esposa e filhos. Em Campos dos Goytacazes, voltaria a trabalhar no plantio e colheita de cana no começo da década de 1990.


Filme abordará a luta de Cícero Guedes pela conquista da terra e na defesa da educação / Foto: Arquivo 

O trabalhador rural que chegou ao Rio de Janeiro sem alfabetização formal, acabou tendo contato com a ocupação da reforma agrária Zumbi dos Palmares, nas terras da falida Usina São João, cuja desapropriação e emissão de posse aconteceu em 1997. A trajetória de vida e a leitura de mundo adquirida na luta pela terra fizeram de Cícero Guedes uma das principais lideranças políticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no norte fluminense. 

Além da agricultura, Cícero também trabalhou como operário nas obras da UENF, onde mais tarde contribuiria de forma pioneira no desenvolvimento de pesquisas e técnicas agroecológicas.

Leia mais: Júri inocenta suspeito de ser mandante do assassinato de Cícero Guedes em Campos (RJ)

Mesmo com a conquista do lote conhecido como Brava Gente, Cícero continuou contribuindo de forma efetiva na luta pela terra na região, fundou o Comitê Popular de Combate e Erradicação do Trabalho Escravo e participou do movimento estudantil na defesa da universidade pública.

O trabalhador rural foi brutalmente executado com tiros na cabeça e nas costas, numa estrada rural perto do Assentamento Oziel Alves, em Campos dos Goytacazes. Em 2019, em um julgamento relâmpago, o principal suspeito por ser o mandante do crime foi inocentado por um júri composto em sua maioria por estudantes da Faculdade de Direito de Campos por 4 a 2 votos. A morte completará 10 anos no dia 26 de janeiro de 2023.
 

Editado por: Jaqueline Deister
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