Fortalecer a identidade amazônica e garantir a visibilidade de realizadores negros no cinema. Este é o objetivo do projeto LAB Negras Narrativas Amazônicas, organizado pela Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro, que acontecerá entre os dias 3 e 8 de abril, em Belém.
O foco da iniciativa é oferecer consultoria e formação técnica aos projetos selecionados. Os interessados devem fazer inscrições no site da APAN, até o dia 1º de março. Estão aptos para participar do projeto realizadores de audiovisual que estejam nos estados que formam a Amazônia Legal.
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Em entrevista ao programa Central do Brasil desta sexta-feira(24), um dos organizadores do projeto, o cineasta Rodrigo Antônio, explicou o objetivo do LAB Negras Narrativas.
"Nada melhor do que compreender o que é esse ser afro-amazônida do que a partir das narrativas da região. Entendemos que a proposição de um espaço ia ser muito mais interessante se, ao mesmo tempo, oferecesse metodologia de fortalecimento dos projetos e vivesse esse projeto de escuta, do que esta posto neste processo de identidade da pessoa negra localizada na região amazônica".
O laboratório oferece um ambiente de interação, onde os participantes poderão realizar troca de ideias e passar por palestras na área de roteiro, direção e produção. A formação é direcionada para diversos gêneros, entre eles a ficção, o documentário e a animação.
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Esta é a quinta edição do LAB e a primeira voltada diretamente para realizadores da Amazônia legal. Ao final da formação, os três melhores projetos vão receber um prêmio de R$ 10 mil.
A entrevista completa com Rodrigo Antônio você acompanha na edição desta sexta-feira(24) do Central do Brasil.
Assista ao programa completo agora
E tem mais!
A Guerra na Ucrânia completa um ano nesta sexta-feira(24). O repórter da editoria de internacional do Brasil de Fato, Serguei Monin, participou ao vivo do programa trazendo o contexto do conflito e o posicionamento do Brasil em defesa da paz, após um período de neutralidade.
Fim das sanções?
O bloqueio dos Estados Unidos à Venezuela tem prejudicado empresas do ramo energético, que gostariam de operar no país caribenho. Agora, as próprias companhias pressionam o governo de Joe Biden a aliviar as sanções a Caracas. Quem traz os detalhes desta história é correspondente do Brasil de Fato Lucas Estanislau.
Uma ferida que não cicatriza
O repórter Paulo Motoryn contou ao vivo detalhes da reportagem que ele produziu e que vai ao ar sábado no site do Brasil de Fato que mostra o DNA da Ditadura Militar na construção da rodovia Rio-Santos. No centro das atenções após as tragédias com as chuvas no Litoral Norte de São Paulo, a rodovia tem um histórico negativo de impacto ambiental e expulsão de comunidades tradicionais.
O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. Ele é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, às 12h30, e exibido pela Rede TVT e por emissoras públicas parceiras espalhadas pelo país.
Edição: Rodrigo Durão Coelho