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BdF 20 anos

Financiamento da mídia progressista esteve na pauta de seminário de comunicação em Curitiba

Debate fez parte do seminário “20 anos do Brasil de Fato e a comunicação dos trabalhadores”

26.abr.2023 às 15h20
Curitiba (PR)
Fredi Vasconcelos

Seminário “20 anos do Brasil de Fato e a comunicação dos trabalhadores” acontece até o dia 28 de abril - Foto: Fernan Silva

No seminário “20 anos do Brasil de Fato e a comunicação dos trabalhadores”, que ocorre em Curitiba na semana de 24 a 28 de abril, a terça-feira (25) foi dedicada à discussão de como financiar a mídia progressista. Participaram o Brasil de Fato Nacional, o BdF-RS, além de veículos como a Revista Fórum, o Plural.jor, o Portal Verdade, e João Paulo Mehl, empreendedor de causas digitais ligadas a movimentos sociais e entidades de esquerda.

Ficou claro no debate que existem várias formas de financiamento, porém ainda insuficientes, e que ocorre uma luta diária para manter os veículos existindo. Essas formas de financiamento passam pelo apoio de entidades de trabalhadores, publicidade programática, anúncios de empresas e governos, além da venda de produtos e prestação de serviços.

Cristina Rodrigues, da coordenação de Redes Sociais BdF Nacional, falou das dificuldades de manter o jornalismo progressista, principalmente no período de trevas da pandemia e do governo Bolsonaro. Desafio que foi enfrentado com criatividade e utilizando vários recursos.

“Estamos construindo no BdF uma espécie de agência de publicidade, fazendo também projetos mais comerciais para captação de recursos, editais e campanhas de financiamento coletivo, num caminho mais focado em inteligência e de monetizar produção”, disse. Sem esquecer o que o BdF faz “jornalismo de qualidade, com visão de classe e popular.”

Já Elsa Caldeira, do portal Verdade, de Londrina, explicou que logo depois do golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, e com as greves gerais para lutar contra reformas do governo Temer, houve a união de sindicatos de trabalhadores em Londrina. No ano seguinte é criado um programa de rádio, o Aroeira, e em 2022, para lutar contra o bolsonarismo, o portal.

“Nosso portal fala dos direitos dos trabalhadores, das mulheres, da população LGBTQIA+. Sabemos que esses grupos têm sua própria voz, mas queremos ampliá-las”, afirma. Suas principais fontes de receita são 12 sindicatos que apoiam, além de parcerias e campanhas de arrecadação.

Rogério Galindo, criador do site Plural.jor, que está há quatro anos no ar, depois de passar décadas em veículos da imprensa comercial em Curitiba, começou com uma pequena provocação: “Empreender em jornalismo não é um bom negócio”, dadas as dificuldades financeiras, explicou.

O Plural começou com campanha de financiamento na plataforma Catarse, depois passou para a captação de anúncios, venda de produtos, projetos com empresas e entidades com que tem afinidade de princípios, além de participação em editais.

“Hoje, ninguém está passando fome, passamos de três para 12 jornalistas, temos três editorias funcionando, mas não basta boa intenção nem saber fazer jornalismo”. Galindo explicou que é necessário cuidar da parte administrativa, comercial, ver audiência etc. “O que gosto de fazer é escrever, entrevistar, mas se não fizer essa parte ‘chata’ o veículo morre”, complementou.

Segunda mesa

No segundo painel do dia, houve a participação de Adriana Delorenzo, da Revista Fórum, revista e site que está há 22 anos fazendo jornalismo progressista. Ela lembrou que fazer esse tipo de comunicação tem custos com profissionais de jornalismo, com o administrativo e, uma ameaça relativamente nova, os processos judiciais.

Destacou que a Fórum não tem grandes financiamentos, vive de “multirreceitas”, como publicidade programática (Google e outras empresas), publicidade direta (que exige ter audiência). Outra fonte de financiamento é criação de comunidades que paguem pelos conteúdos, como uma base de assinantes no canal do YouTube. Além de vaquinhas e financiamentos específicos.

“Por exemplo, tivemos de pagar R$ 100 mil em processos, sendo R$ 52 mil para uma juíza do Paraná. Para isso, recorremos à comunidade. E agora temos uma vaquinha aberta para um documentário sobre o 8 de Janeiro”, informou.

Já João Paulo Mehl, que trabalha com tecnologia da informação para movimentos populares, destacou que um dos desafios é fazer entender como a comunicação é estratégica, que é um processo “formativo e de disputa de sociedade.” E que sem esse entendimento é difícil encontrar formas de financiamento.

Ele explicou que a direita tem esse entendimento e atua em rede: “Quem tem 100 mil seguidores compartilha quem tem 10 mil. Quem tem 1 milhão colabora com o de 100 mil etc. Eles operam numa lógica de cooperação”, disse.

Já a editora do Brasil de Fato Rio Grande do Sul, Katia Marko, começou sua apresentação lembrando a criação do BdF, há 20 anos, no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, e de ensinamentos do jornalista Vito Giannotti.

“Giannotti dizia que sem tesão não há comunicação. Nossa comunicação sempre foi financiada por nós, por sindicatos, organizações, pessoas que fizeram assinaturas.” Ela lembrou ainda a importância da mídia progressista: “Se a gente quer que a visão da classe trabalhadora dispute a hegemonia, temos de ter nossa comunicação. Não serão as grandes empresas que vão bancar o BdF. O jornal da classe trabalhadoratem deve ser bancado pela classe trabalhadora”, afirmou.

Editado por: Lia Bianchini
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