Em São Luís do Maranhão, o Instituto Solis, uma Organização Não Governamental fundada em 2007, vem desempenhando um papel fundamental na promoção da inclusão social por meio de uma variedade de projetos inovadores. A organização concentra seus esforços nas áreas de tecnologia, educação, meio ambiente, saúde preventiva, cultura e esporte, priorizando ações que visem o bem comum e o desenvolvimento integral das comunidades.
Entre os diversos projetos realizados pela instituição, a Copa Quilombola de Futebol do Maranhão ganha destaque por abranger mais 32 quilombos do estado. A ação valoriza a cultura e as tradições das comunidades quilombolas utilizando o esporte como ferramenta de integração e empoderamento.
:: Brasil tem mais de 1,3 milhão de quilombolas; quase 90% estão em territórios não titulados ::
Wellington Mendes, fundador do instituto, explica como surgiu a iniciativa. “É um projeto da lei de incentivo ao esporte. Estamos indo pra quarta copa quilombola masculina e essa foi uma forma que nós tivemos para adentrar nos quilombos, de mostrar que junto com o esporte a gente pode estar levando uma responsabilidade social e uma solidariedade a estas comunidades”.
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Ele reforça que a entrada através do esporte abriu a possibilidade de refletir sobre o projeto de educação presente nas comunidades, “de sair um pouquinho do esporte e trabalhar a questão da educação quilombola, dando ênfase a levar pra essas comunidades um ensino com ênfase na questão do negro e de sair um pouco daquele estudo normal das escolas”, diz Wellington.
Além da copa, o Instituto Solis, desde 2011, também desenvolve o projeto Lar de Maria. Por meio de atividades educativas e lúdicas, o instituto cria um ambiente acolhedor que visa fortalecer os laços familiares e oferecer oportunidades de desenvolvimento. Uma outra ação é o Sopão de Maria, que visa beneficiar as comunidades de três bairros de São Luiz com doações semanais para mais de 200 famílias.
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Segundo Wellington, a organização busca não apenas incluir os cidadãos na sociedade, mas também capacitá-los e incentivá-los a agir em prol dos interesses coletivos. “O que a gente quer é levar a essas comunidades que nós atuamos é uma relação de políticas públicas reais, concretas, que possam favorecer e mudar as perspectivas de vida, porque sabemos que as vulnerabilidades são muitas”, conclui. Para conhecer o trabalho do instituto acesse institutosolis.org ou acesse as redes sociais @instituto_solis.
