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DIPLOMACIA CLIMÁTICA

Países da Amazônia divulgam Declaração de Belém e definem primeira agenda ambiental comum

Divulgado na Cúpula da Amazônia em Belém (PA), documento protege indígenas, mas não traz meta de desmatamento zero

09.ago.2023 às 00h19
Belém (PA)
Murilo Pajolla

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante foto oficial com os chefes de Estado e de Governo dos países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica - Ricardo Stuckert/PR

Os oito países-membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) divulgaram, nesta terça-feira (8), a Declaração de Belém. O documento tem mais de 113 objetivos e estabelece uma política comum de combate à degradação socioambiental do bioma válida para todas as nações situadas na bacia amazônica. 

O acordo foi divulgado ao final do primeiro dia da Cúpula da Amazônia, o primeiro encontro de chefes de Estado do bioma dos últimos 14 anos, que segue até a próxima quarta-feira (9), em Belém (PA).

Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela assinaram o acordo. É a primeira vez que os países da Amazônia desenham juntos uma agenda de cooperação para a proteção e desenvolvimento sustentável do bioma. 

O ministro das relações exteriores Mauro Vieira classificou o texto como “denso e importante” com diretrizes de “saúde, educação, policiamento, de ação conjunta contra o tráfico ilegal de madeira ou de mineiras, ciência e tecnologia e saúde”. “Todas as áreas estão contempladas”, afirmou.

:: Transição verde é caminho para impulsionar desenvolvimento, avaliam presidentes em Cúpula da Amazônia ::

Metas comuns para 2030

Por meio da Declaração de Belém, os países reconhecem a urgência de estipular metas comuns para 2030 no combate ao desmatamento e na erradicação da extração ilegal de recursos naturais na Amazônia. 

O desmatamento zero na Amazônia, principal bandeira do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a região, consta da Declaração de Belém como um “ideal” a ser alcançado, e não como uma meta comum aos países da OTCA. 

“Não é possível que, num cenário como esse, oito países amazônicos não consigam colocar numa declaração, em letras garrafais, que o desmatamento precisa ser zero e que explorar petróleo no meio da floresta não é uma boa ideia”, comentou Marcio Astrini, do Observatório do Clima. 

Os presidentes e representantes dos Estados da OTCA deixaram o local do encontro sem falar com a imprensa. 

:: Maduro cancela ida à Cúpula da Amazônia e Venezuela será representada por vice ::

"Primeiro passo", avalia Observatório do Clima 

Astrini classificou o acordo como “bastante inicial”. “Um primeiro passo, mas que ainda não endereça nenhuma resposta concreta ao mundo em que estamos vivendo. O planeta está derretendo, estamos batendo recordes de temperatura todos os dias”, alertou.

O pacto traz, ainda, o estímulo à agricultura familiar e à demarcação de terras indígenas, quilombolas e tradicionais, além da garantia de direitos e dos modos de vida a todos os povos amazônicos.

Há, também, o comprometimento com “o desenvolvimento sustentável e o bem-estar de suas populações, com especial atenção aos povos indígenas e às comunidades locais e tradicionais em situação de vulnerabilidade”.

Ficaram de fora do acordo ou entraram de forma pouco enfática temas como mineração, exploração de petróleo, expansão da fronteira agropecuária e garimpo.

A secretária-geral da OTCA, María Alexandra Moreira López, julgou o acordo multilateral como “muito ambicioso” e justificou que foi preciso levar em conta as prioridades de cada um dos oito países-membros da Organização. 

:: Cúpula da Amazônia começa nesta terça (8); veja o que entrará no acordo e o que deverá ficar de fora ::

Petróleo não aparece

A palavra “petróleo” não consta da Declaração de Belém. O tratado estabelece que os países iniciem um diálogo sobre a sustentabilidade de hidrocarbonetos, composto químico cuja principal fonte é o petróleo. 

Conforme o documento, esse diálogo deve ocorrer nos marcos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e de suas políticas nacionais soberanas.

O acordo compromete os países a atuarem de forma conjunta para evitar o chamado "ponto de não retorno", quando a floresta perder a capacidade de se regenerar. 

Os governos devem, ainda, seguir um conjunto amplo de ações ambientais, econômicas, sociais, políticas, policiais, militares, acadêmicas e de promoção de direitos humanos.  

:: Cúpula da Amazônia: como os povos serão representados e por que os indígenas estão insatisfeitos ::

Mineração, garimpo e agrotóxicos 

Quanto à mineração legal, o acordo protege os habitantes dos impactos da atividade, mas não estabelece restrições ao seu funcionamento. E compromete os signatários a unir esforços para intensificar o combate à mineração ilegal e a outros delitos ambientais. 

As palavras “garimpo” e “agrotóxico” – ou sinônimos – não são citadas no documento. 

“Em resumo, o documento pecou pela falta de contundência. Ele é uma lista de desejos, e os desejos são insuficientes”, lamentou Márcio Astrini, do observatório do Clima.  

Editado por: Rodrigo Chagas
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