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MAS TEVE FINAL FELIZ

‘Pirotecnia’, ‘mentiras’, ‘desperdício de dinheiro público’: CPI do MST faz diligência em assentamento em Goiás

Boa notícia: após passagem de deputados, Incra diz que local será destinado à reforma agrária e abrigará 13 famílias

14.ago.2023 às 17h16
Hidrolândia (GO)
Redação

Integrantes da CPI invadiram o assentamento e, mais uma vez, saíram de diligência sem informações concretas, mas com muitos 'cortes' para redes sociais - Cristiane Sampaio

Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizaram nesta segunda-feira (14) uma diligência que ilustra o que vem sendo a atuação da comissão até aqui: deputados foram a um assentamento em Hidrolândia (GO) e não apuraram qualquer fato, mas invadiram a privacidade de trabalhadoras e trabalhadores para garantir cenas para suas redes sociais.

Sem qualquer pretexto concreto ou razão justificável, bolsonaristas integrantes da Comissão demonstraram a truculência habitual ao entrarem no acampamento Dona Neura, na Fazenda São Lukas, reocupada por integrantes do Movimento no último mês de julho. O local foi escolhido justamente por já ter sido palco de um esquema de exploração sexual e tráfico de pessoas, tendo como vítimas principais mulheres pobres das cidades de Anápolis, Goiânia e Trindade por cerca de três anos.


Integrantes do assentamento dão o recado / Matheus Alves

Apesar das agressões, a comunidade do assentamento, que recebeu os integrantes da Comissão sob protestos, teve uma boa notícia ainda na segunda-feira. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) autorizou início do processo para conversão da área do acampamento em assentamento para 13 famílias.

A representação do Incra em Goiás acompanha a ocupação de perto desde sua instalação. Representantes do órgão e do Ministério do Desenvolvimento Agrário se reuniram com representantes dos acampados e com o prefeito de Hidrolândia, José Délio Júnior (União Brasil) já no primeiro dia em que o local foi ocupado.

A fazenda que será convertida em assentamento está na mira do Incra desde maio de 2022, quando foi vistoriada a pedido da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), órgão do governo federal que administra os bens da União. O imóvel estava desocupado, abandonado, improdutivo e em péssimo estado de conservação.

Desde fevereiro deste ano, o Incra e a SPU discutem o repasse e a destinação da área à reforma agrária. Já em junho, o imóvel foi escriturado em nome do Incra.

Invasão de privacidade

A ida dos deputados à área nesta segunda foi acompanhada por dezenas de policiais militares, distribuídos em várias viaturas. Durante a atividade, que supostamente serviria para conhecer a estrutura do acampamento, os trabalhadores e trabalhadoras que ocupam o local não foram ouvidos. 

"Ao chegarem na área do assentamento, sequer chamaram alguma família para conversar, já foram direto para os barracos querendo achar alguma coisa que nos incriminasse, que nos desqualificasse enquanto trabalhadores rurais e desqualificasse nossa luta. Essa diligência só teve gastos e intenções que não contribuem", disse Patrícia Cristiane Pereira da Silva, Direção Nacional do MST em Goiás.


Bolsonarista Ricardo Salles em um dos momentos em que moradores da ocupação tiveram a privacidade invadida / Matheus Alves

Repetindo posturas registradas em diligências anteriores, deputados bolsonaristas que integram a comissão invadiram a privacidade de pessoas que vivem no assentamento. Na última sexta, em ação semelhante em Alagoas, houve denúncias de que integrantes da CPI desviaram a rota e vetaram a presença da imprensa. 

"Eles estiveram no acampamento, fizeram uma ronda no acampamento, olhando as barracas, inclusive entrando em espaços privados dentro do acampamento. Não conversaram com ninguém. É uma vergonha estar acontecendo no nosso país. Desperdício de dinheiro público para fazer investigação onde não há fatos", pontuou Lucas Prates, integrante da direção nacional do Movimento.

Parlamentares de esquerda acompanharam as atividades de perto e denunciaram os desmandos registrados. Para o deputado estadual Marco Rubem (PT-GO), a diligência foi "mais uma pirotecnia e um monte de mentiras". "A CPI veio aqui com esses que fazem fake news, mentem, apenas para fazer imagens para suas redes sociais", resumiu.

O deputado federal João Daniel (PT-SE) disse que o episódio desta segunda mostrou que a comissão não serve para "nada, além de gastar dinheiro público". Ele lembrou que o grupo que comanda as ações da comissão – e, por consequência, determina diligências como esta – está diretamente ligado ao bolsonarismo.

"É uma CPI de um grupo que foi derrotado nas eleições, que detesta a democracia, que apoiou golpes, inclusive o 8 de janeiro. Que vai querer não deixar que o Brasil volte a ter esperança, amor e reforma agrária. Que esta CPI seja mostrada realmente, publicamente, para o que ela serve: nada além de gastar dinheiro público", afirmou.

Para a deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), integrante da CPI, os parlamentares de oposição que integram a comissão têm a intenção de "tumultuar a reconstrução do Brasil", e o episódio desta segunda é uma amostra disso. "Vieram aqui ofender as pessoas que lutam por seu direito de ter uma terra para trabalhar e viver, xingaram essas pessoas e também ofenderam parlamentares dos Partidos dos Trabalhadores", disse, em referência ao episódio desta segunda em que foi impedida de participar de uma reunião pela bolsonarista Magda Mofatto (PL-GO), que sequer faz parte da comissão.

"Não me surpreende a atitude da deputada goiana bolsonarista porque eles são truculentos, são contra a democracia e o tratamento civilizado com as pessoas que pensam diferente. Isso só mostra o desespero em que esse grupo bolsonarista e extremista que ainda resta se encontra. Eles estão desesperados. A corrupção e os crimes de Bolsonaro e seus filhos estão sendo revelados e, portanto, o desespero deles é muito grande", destacou.

 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: cpidireito à moradiadireitos sociais e econômicosfunção social da propriedadegoiásmstreforma agrária
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