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método estatístico

CPI do MST: Stedile aponta erros de procedimento em acusações contra lideranças

Stedile afirmou que os trabalhos da CPI deveriam se concentrar em uma amostra aleatória, e não em determinados grupos

15.ago.2023 às 15h54
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira e Igor Carvalho

O relator da comissão, o deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP), afirmou que existem lideranças do movimento que estariam constrangendo assentados e acampados - Myke Sena/Câmara dos Deputados

O economista João Pedro Stedile, fundador e dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apontou para um erro de procedimento cometido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, em depoimento aos deputados nesta terça-feira (15). 

Stedile afirmou que os trabalhos da CPI deveriam se concentrar em uma amostra aleatória dos assentados e acampados do MST, e não em determinados grupos escolhidos previamente, para que os resultados encontrados fossem mais fiéis à realidade.  

"Eu quero fazer uma observação de ordem estatística. Nós temos 500 mil famílias assentadas e 60 mil famílias acampadas, de acordo com o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária]. Se você pegar uma amostra aleatória de 1%, seriam 5 mil famílias que vocês teriam de ouvir, embora as mostras mais sérias sejam de percentuais ainda maiores."

"Pra ser militante do MST, tem que estudar"@stedile_mst, dirigente e um dos fundadores do @MST_oficial, explicou ao deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) o funcionamento interno do movimento, durante a #CPIdoMST. pic.twitter.com/juZMoaxTXT

— Brasil de Fato (@brasildefato) August 15, 2023

O relator da comissão, o deputado bolsonarista Ricardo Salles (PL-SP), afirmou que existem lideranças do movimento que estariam constrangendo assentados e acampados em benefício próprio. "Lideranças faziam todos os assentados ficarem em um local pequeno da área, e os líderes arrendavam a área maior, sem dividir os recursos com os outros assentados", disse o relator. 

O dirigente do MST afirmou, no entanto, que não é possível "atribuir esses casos ao geral. Se nós tivéssemos uma CPI do Poder Judiciário, quem os parlamentares iriam buscar? Aqueles juízes que cometeram alguma infração. A natureza vai em determinados pontos dos erros. Mas isso não significa que seja a maioria". 

"Esse método aleatório de ir lá e buscar pessoas que já se sabe que são contra o MST. Isso não pode ser generalizado. Sugiro que o senhor coloque no seu relatório uma sugestão de contratação da Unesp para fazer uma pesquisa para ver quais são os líderes que constrangem eles. Nós somos os primeiros interessados. Não posso concordar que se possa generalizar", disse Stedile.  

:: João Pedro Stedile: quem é o dirigente do MST que será ouvido pela CPI ::

O depoente também afirmou que cada assentamento e acampamento cria suas próprias regras e podem decidir como lidar com aqueles que infringem as normas, sejam aqueles que constrangem os companheiros ou que desviam recursos, como foi apontado por Ricardo Salles. 

"O MST tem princípios organizativos e quem os infringe não está de acordo com a ideologia do nosso movimento. Ele está desviado dos nossos princípios. Assim como o desvio de recurso a saída é delegacia. As regras do acampamento e do assentamento são decididas pela própria comunidade. É uma democracia popular", disse Stedile. 

"Em caso de desvios ou de comportamento de dirigentes impróprios, aí é Código Penal. É o nosso dever fazer com que se corrijam esses desvios. O MST quer organizar o povo para lutar pela terra, acabar com o latifúndio. O que eu insisto é que esse método aleatório de ir lá buscar determinada pessoa que conta que sofreu algum tipo de constrangimento – que eu acho que é possível – é generalizado. O Brasil é grande, e o senhor há de convir que há exemplos isolados, se foi a realidade que o senhor está descrevendo. Mas eu não posso concordar que se possa generalizar."

:: MST na boca do povo: em meio à CPI, sociedade civil demonstra apoio ao movimento e à reforma agrária ::

Ápice da comissão  

O depoimento de Stedile é o ápice da comissão, que teve sua primeira sessão em 23 de maio deste ano. Três meses depois, a CPI, formada majoritariamente por parlamentares de extrema direita, tenta chamar a atenção da opinião pública, que está concentrada na CPI que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro deste ano e nas investigações dos casos de corrupção de pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).   

Em 8 de agosto, a base governista negociou trocas de integrantes da CPI do MST com partidos do centrão. Desde então, o governo conseguiu formar maioria na comissão, prejudicando a estratégia do presidente e do relator da comissão, os deputados federais Zucco (Republicanos-RS) e Ricardo Salles (PL-SP), ambos fiéis opositores do MST.  

As trocas envolvem os partidos União Brasil, MDB, PP e Republicanos. Os dois últimos podem compor o primeiro escalão do governo, ganhando ministérios, em uma eventual minirreforma ministerial, que pode ocorrer até o começo de setembro. 

:: 'Pirotecnia', 'mentiras', 'desperdício de dinheiro público': CPI do MST faz diligência em assentamento em Goiás ::

"A bancada de extrema direita, que não representa sequer os interesses da bancada ruralista, transformou a CPI num circo, com todo tipo de estripulias, para colocar agressões em suas redes sociais, que não furaram nem mesmo a bolha da extrema direita. Nos surpreendeu positivamente que a imprensa burguesa, ou imprensa corporativa, se comportou com honestidade e denunciou esse maniqueísmo e manipulação que os deputados de direita fizeram", resumiu Stedile ao Brasil de Fato às vésperas do depoimento. 

Editado por: Thalita Pires
Tags: cpijoão pedro stedilemst
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