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Início Internacional

EXTREMISMO

No aniversário de dois anos do Talibã no poder, as mulheres não têm o que celebrar no Afeganistão

Feriado na capital, Cabul, marca a unificação política do país após 20 anos de ocupação dos Estados Unidos

15.ago.2023 às 11h06
São Paulo (SP)
Redação

A terça-feira foi marcada por desfiles do Talibã por Cabul - Wakil KOHSAR / AFP

O grupo islâmico Talibã celebra nesta terça-feira (15) o aniversário de dois anos de sua volta ao poder no Afeganistão. O feriado na capital, Cabul, marca a unificação política do país após 20 anos de ocupação dos Estados Unidos (2001- 2021). O período, foi marcado por uma aguda erosão dos direitos e liberdades das mulheres do país.

"Faz dois anos que o Talibã assumiu o poder no Afeganistão. Dois anos em que as vidas de mulheres e meninas foram completamente modificadas, seus direitos e seus futuros", afirmou por meio de um comunicado a vice secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina Mohammed. 

No Afeganistão, meninas a partir dos 12 anos de idade são proibidas de estudar, mulheres não podem andar sozinhas por distâncias maiores do que 72 km (ou 45 milhas) – elas precisam estar acompanhadas por um homem – e são impedidas de trabalhar na grande maioria dos empregos. O Talibã justifica essas práticas nas leis islâmicas, a sharia.

:: Entenda o que é o Talibã do Afeganistão e saiba quem está na liderança do grupo fundamentalista ::


Afegãs, trajando burcas, se arriscam em protesto ilegal pelo direito de estudar / Atef Aryan / AFP

Organizações internacionais dizem que a fome passou a afetar o dobro das mulheres do país em comparação com os homens. O número de casamentos infantis também disparou, com muitas famílias recorrendo à prática como forma de aliviar as condições financeiras. A burca, traje que cobre todo o corpo, inclusive os olhos, voltou a ser obrigatória. 

O Talibã havia governado o Afeganistão entre 1995 e 2001, aplicando os mesmos preceitos da sharia – uma interpretação radical do islamismo sunita, oriunda da Arábia Saudita. Muitas de suas decisões à época chocaram o mundo, como a proibição de música, apedrejamentos públicos, a obrigatoriedade do uso de barba entre homens e a destruição das gigantescas estátuas milenares dos Budas de Bamiã, por divulgarem "falsas crenças".

Leia também: Afegãos temem volta ao passado após vitória do Talibã


Considerados patrimônio da humanidade, os Budas de Baniã foram dinamitados no final da década de 1990 / wikiCommons

Ao manter refúgio ao saudita Osama Bin Laden – responsável pelo ataque aos EUA em 11 de setembro de 2001 – o país foi invadido pelos militares estadunidenses, no que foi chamado de "Guerra contra o Terror" e que seguiria dois anos depois com a invasão do Iraque. 

Durante a ocupação de 20 anos, as mulheres conquistaram inúmeros direitos: desde estudar, trabalhar até protestar. Essa 'ocidentalização' comportamental foi bancada pelo governo afegão apoiado pelos EUA, mas vista com desconfiança por setores da sociedade do país. 

Atualmente, a erosão dos direitos das mulheres é considerada o maior obstáculo para o reconhecimento do Talibã pela comunidade internacional. O grupo, no entanto, argumenta que progressos significativos foram conquistados nestes dois anos no poder. 

Entre eles, a redução drástica dos índices de violência e de cultivo de ópio. O Afeganistão responde por quase toda a produção mundial de papoula, de onde é extraído o ópio e produzida a heroína vendida nos mercados internacionais.


Campo de papoulas: o Afeganistão produz quase toda a heroína consumida no mundo / wikiCommons

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: afeganistãodireito das mulherestalibã

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