Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

COMO ARRECADAR?

Com arcabouço aprovado, governo busca saídas para arrecadar R$ 162 bi e cumprir meta em 2024

Lei que substitui Teto de Gastos prevê meta para contas públicas e gasto cada vez menor caso ela não seja cumprida

24.ago.2023 às 06h17
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Haddad falou no Fórum Empresarial da cúpula do Brics - Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (22) o projeto do Novo Arcabouço Fiscal (NAF), que agora está pronto para ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A proposta foi apresentada pelo próprio governo com o objetivo de substituir a regra do Teto de Gastos. Sua aprovação, portanto, é considerada uma vitória governista. Ela implica, porém, em obrigações rígidas a serem honradas pelo Executivo.

O NAF estabelece que o gasto federal só pode crescer quando a arrecadação com impostos federais cresce. Além disso, estabelece metas para resultado primário das contas públicas a partir do ano que vem. O governo já prometeu que, em 2024, perseguirá zerar o déficit público, isto é, vai gastar exatamente o mesmo que arrecadar – hoje, gasta mais.

:: Aprovado pela Câmara, arcabouço fiscal exclui proposta do governo de 'despesas condicionadas' ::

Acontece que atingir esse objetivo não será tarefa fácil. O Tesouro Nacional já estimou que, para equilibrar as contas públicas já no ano que vem, o governo federal precisará arrecadar R$ 162,4 bilhões a mais em 2024 do que arrecada em 2023.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), já afirmou mais de uma vez que pretende encaminhar ao Congresso Nacional propostas para recuperar a capacidade fiscal do governo, que ele afirma ter sido dilacerada durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O problema é que praticamente todas as ideias apresentadas por Haddad até agora enfrentaram resistência no Congresso.

Ainda em janeiro, por exemplo, Haddad anunciou um pacote visando reduzir o déficit fiscal já neste ano. A principal medida do pacote era a mudança nas regras de julgamento do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), favorecendo a União em casos de empate nas deliberações. Só essa mudança geraria R$ 60 bilhões para ao governo por ano.

:: Nova regra fiscal agrada mais aos analistas de mercado que a economistas progressistas ::

A medida foi encaminhada ao Congresso Nacional na forma de uma Medida Provisória (MP). Ela sequer foi votada e perdeu a validade. O governo encaminhou, então, um projeto de lei prevendo as mesmas mudanças. Ele segue em tramitação.

Já em maio, o governo enviou uma outra MP ao Congresso concedendo um reajuste extra ao salário mínimo. Essa MP previa também a taxação dos rendimentos de fundos offshore, que servem para investidores ricos manterem seus recursos fora do país. Isso geraria outros R$ 10 bilhões em arrecadação federal.

:: Tudo sobre o novo arcabouço fiscal em 25 perguntas e respostas ::

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta semana um acordo para votação da tal MP. Esse acordo, no entanto, prevê que a taxação não seja analisada agora; seria discutida durante a tramitação de um projeto de lei sobre o assunto.

Especialistas em tributação defendem uma mudança no imposto de renda para aumentar a arrecadação federal e, acima disso, cobrar mais de quem ganha mais e menos de quem ganha menos. Lira, no entanto, já afirmou que uma proposta neste sentido agora pode atrapalhar a discussão da reforma tributária em tramitação no Congresso.

Regra apertada

Economistas de bancos ouvidos semanalmente pelo Banco Central estimam que o Brasil terá déficit de 0,75% do Produto Interno Bruto (PIB) em suas contas públicas em 2024. Isso não só estaria acima da meta como também do limite de tolerância para ela. De acordo com o NAF, ele é de 0,25 ponto porcentual para cima ou para baixo.

Caso o governo não alcance o resultado primário prometido ou dentro desse limite de tolerância, o NAF estabelece que as despesas federais só poderão crescer à metade do crescimento da arrecadação. Se isso não for cumprido novamente no ano seguinte, o limite de crescimento cai para 30% do crescimento da arrecadação.

:: Organizações sindicais de servidores públicos divulgam carta com críticas ao Arcabouço Fiscal ::

Sem as punições, as despesas do governo federal podem crescer anualmente 70% do crescimento das receitas.

Haddad comemorou a aprovação do NAF em pronunciamento em Joanesburgo, na África do Sul, onde ele está por conta da Cúpula do Brics. Ele ressaltou que o arcabouço, a reforma tributária sobre o consumo e a recomposição da base fiscal do governo formam um conjunto para que o Brasil possa voltar a crescer.

CRESCER ACIMA DA MÉDIA GLOBAL | "A reforma tributária e o arcabouço fiscal vão de encontro a restabelecer condições macroeconômicas de crescimento sustentável", declarou o ministro da @MinFazenda, @Haddad_Fernando, na África do Sul, onde acompanha @LulaOficial em viagem oficial. pic.twitter.com/ZddibbMpRo

— CanalGov (@canalgov) August 23, 2023

Haddad disse que o Congresso impôs "correções" em planos do governo na tramitação de projetos do seu interesse. Mas, ao fim, os projetos estão avançando. Isso é o que importa.

O Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades (Made) da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) divulgou um informativo sobre o NAF após sua aprovação. Segundo o Made, o NAF favorece investimentos.

1\10
O congresso aprovou ontem o desenho final do novo arcabouço fiscal, chamado de Regime Fiscal Sustentável (RFS) pelo governo. Aqui, resumimos os principais pontos e explicamos o funcionamento básico das novas regras. Segue o fio pic.twitter.com/T9wNu7wPMv

— Made (@made_usp) August 23, 2023

Editado por: Thalita Pires
Tags: arcabouço fiscaldireitos sociais e econômicos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

INTERNACIONALISMO

Ativistas palestinas participam de encontro no Recife, nesta quinta-feira (3)

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA

Campanha do PT por taxação dos mais ricos mira Congresso, que ‘fala em corte, mas aumenta seus gastos’, diz cientista político

MOVIMENTO CAMPONÊS

Combate à fome no Haiti: centro agroecológico forma agricultores para produzir comida de verdade

AGROECOLOGIA

Teste confirma que cuscuz produzido pelo MST em Pernambuco não tem agrotóxicos ou transgênicos

Desrespeito

Bancada do agro usa sessão na Câmara para atacar Marina Silva e políticas ambientais

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.