Articulação nacional

Plano Brasil sem Fome: como vai funcionar o novo programa do governo federal

Objetivo é tirar o Brasil do mapa da fome até 2030, com redução da pobreza e da insegurança alimentar

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Incentivo à agricultura familiar e a iniciativas da sociedade civil compõem o programa lançado por Lula - Lizely Borges/MST

Fortalecimento do novo Bolsa Família, busca ativa de pessoas em situação de vulnerabilidade e incentivo à capacitação profissional e inclusão produtiva: estas são algumas estratégias elencadas pelo governo federal no Plano Brasil Sem Fome. A expectativa é tirar o país do Mapa da Fome até 2030.

Mais de 80 ações e programas foram reunidos em uma articulação nacional para combater a insegurança alimentar e a carestia no Brasil. O projeto tem mais de 100 metas para garantir redução da pobreza, alimentação adequada e mobilização social.

Para levar alimentos às famílias, o Plano também vai atuar no reforço da produção, com incentivos para a agricultura familiar, fomento rural, formação de estoques e políticas para a agroecologia.

O combate à insegurança alimentar nas metrópoles brasileiras: uma urgência nacional

A ideia é incentivar também a mobilização em torno do combate à fome, com mais participação social e de movimentos populares. Governos estaduais e municipais também terão papel primordial.

Para identificar e monitorar a população afetada pela fome, a iniciativa vai usar dados do Mapeamento da Insegurança Alimentar e Nutricional (Mapa/InSAN), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Protocolo Brasil Sem Fome. 

As Cozinhas Solidárias como política de combate à fome e à pobreza

A produção de informações, relatórios, indicadores e resultados ficará a cargo de um comitê gestor, com controle social garantido pela participação do Conselho Nacional de Saúde (Consea).

Já as articulações com estados, municípios, entes federativos e movimentos populares serão executadas pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O planejamento prevê a realização caravanas contra a fome e estratégias conjuntas.

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Edição: Raquel Setz