Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Geral

REFORMA TRIBUTÁRIA

Imposto sobre grandes fortunas pode render R$ 40 bilhões ao país

O IGF está instituído na Constituição Federal de 1988, mas nunca foi regulamentado

07.set.2023 às 11h22
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister

O cálculo de quanto dinheiro é desviado ainda não foi feito - PXhere

O artigo 153 da Constituição Federal, promulgada em 1988, determina que compete à União instituir impostos sobre grandes fortunas mediante lei complementar. Após quase 35 anos, a medida nunca saiu do papel. O que houve foi justamente o contrário do previsto na Carta Magna: uma redução nas taxações para a parcela da população brasileira que concentra altos patamares de riqueza. 

Com o avanço da reforma tributária no Congresso Nacional, a pauta do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) ganha novamente centralidade no debate público do país. A taxação é identificada por setores populares da sociedade brasileira como um importante instrumento para reduzir a desigualdade social no país.

Leia mais: Taxação de super-ricos afeta 0,001% dos brasileiros e financiaria cerca de 30% do Minha Casa Minha Vida

De acordo com o presidente do Instituto Justiça Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos, o sistema tributário brasileiro é regressivo, os principais impostos são cobrados em cima do consumo e não sobre patrimônio e renda, contribuindo não para corrigir, mas aprofundar a injustiça social no Brasil. O auditor fiscal explica que a criação do IGF seria temporária.

"O Imposto sobre Grandes Fortunas não deve existir para sempre, para ser eterno. Temos que pensar como um imposto temporário para reduzir o extremo de desigualdades. Ele retira parcelas de recursos ou de rendas de pessoas com grande patrimônio para distribuir na forma de políticas públicas, para distribuir para setores mais vulneráveis. Quando a desigualdade diminui, temos um sistema eficiente, capaz de não estimular a concentração [de renda], por exemplo. Temos um sistema tributário hoje no Brasil que é regressivo, ou seja, provoca desigualdades, ele beneficia a acumulação de riquezas", afirma.

Quem será tributado?

A pergunta "quem será tributado?" fica na ponta da língua de boa parte da população brasileira. Atualmente, tramitam no Congresso Nacional diferentes propostas para a taxação de grandes fortunas. Uma das mais antigas é um projeto de lei de 2008, de autoria da então deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), que determina a cobrança para pessoas físicas com fortuna superior a R$ 2 milhões. Há também propostas como a do ex-deputado Leo Moraes (Pode-RO), que considera grandes fortunas patrimônios acima de R$ 20 milhões. 

Os movimentos de taxação não têm partido apenas da esfera política, onde seguem engavetados, mas também da sociedade civil. A campanha "Tributar os Super Ricos", composta por mais de 70 organizações da sociedade civil, propõe que pessoas com patrimônio superior a R$ 10 milhões paguem o IGF sobre a parte que exceder esse valor. Por exemplo, se alguém tiver R$ 12 milhões de patrimônio, pagará imposto sobre R$ 2 milhões.

De acordo com os dados levantados pela campanha, 59 mil pessoas possuem patrimônio superior a R$ 10 milhões. Isso representa 0,028% da população. Com esse imposto, segundo o movimento, será possível arrecadar mais de R$ 40 bilhões por ano.

A ideia da proposta é que no período de cinco anos após a instituição do IGF, as alíquotas do tributo, de 0,5%, 1% e 1,5%, sejam elevadas para 1%, 2% e 3%, respectivamente, sobre as faixas de patrimônio: acima de R$ 10 milhões até R$ 40 milhões; acima de R$ 40 milhões, até R$ 80 milhões; e acima de R$ 80 milhões.

"Considerando as alíquotas progressivas, de 0,5%, 1% e 1,5% poderia gerar a arrecadação de R$ 40 bilhões, valor que faz muita falta para saúde e educação. Temos um tributo constitucional não cobrado e temos a fome, que é inconstitucional porque o artigo 6° da Constituição diz que um dos direitos sociais é o direito à alimentação. É uma questão de escolha política, mas friso, são escolhas que dependem da correlação de forças na sociedade brasileira", ressalta Dão que também integra a campanha. 

Fuga de capitais?

Os crítico ao IGF citam que a medida não geraria uma arrecadação significativa para mudanças estruturais no país e provocaria a fuga de capital e investimentos do Brasil. Para o presidente do IJF, o argumento é falacioso e frágil.

"A fuga de capitais não se dá sobre o imposto de patrimônio, mas sobre o Imposto de Renda e nós não deixamos de cobrar o Imposto de Renda porque as grandes empresas conseguem transferir seus lucros para paraísos fiscais, nós continuamos tributando a renda. Portanto esse argumento de que não devemos cobrar o IGF porque as fortunas sairão do Brasil, é como dizer uma coisa é sair renda, a pessoa ao invés de deixar um dinheiro depositado num banco no Brasil, deposita nas Ilhas Cayman por exemplo, outra coisa é o patrimônio, muitas vezes, mesmo depositando o dinheiro nas Ilhas Cayman, o dinheiro compra patrimônio no Brasil, compra fabrica, ações, fazendas, imóveis, estamos falando de riquezas e riqueza não é apenas dinheiro que a pessoa pode transferir de um banco para outro", explica o auditor fiscal.

Editado por: Mariana Pitasse
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Resposta antifacista

Escolha de papa dos EUA representa afronta a Trump, sugere cientista político

JUSTIÇA

STF marca para esta sexta análise da decisão da Câmara sobre Ramagem

Cultura e luta

‘Aqui está o que produz o nosso povo, que merece respeito’: Xangai faz show na Feira do MST

ANÚNCIO LEGAL

Conselho da Comunidade da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba (PR) convoca associados para assembleia geral extraordinária

VATICANO

Papa Leão 14 pede paz e lembra Francisco: ‘ajudem a construir pontes’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.