Saúde pública

Estudo indica que Rio de Janeiro tem a pior cobertura de atenção primária de saúde do país; Piauí, a melhor

Pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde aponta que cobertura no estado alcança apenas 57% da população

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A atenção primária é considerada a porta de entrada da população no sistema de saúde - Foto: Alex Costa/Prefeitura de Fortaleza

Uma pesquisa elaborada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) aponta que o estado do Rio de Janeiro tem a pior cobertura de Atenção Primária à Saúde (APS) do Brasil, alcançando apenas 57,2% da população fluminense. No primeiro lugar do ranking está o Piauí, com 99,9% de abrangência da APS aos seus habitantes.

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Já na penúltima posição do ranking está o estado de São Paulo, com 63,2% da cobertura. Antes dele, está o Distrito Federal, também com 63,2% de alcance.

A atenção primária é considerada a porta de entrada da população no sistema público de saúde, tendo como objetivo identificar doenças em estágios iniciais, permitir o acompanhamento de doenças crônicas e resolver problemas para que não cheguem à média e alta complexidade. 

Vale ressaltar que o estudo considerou três indicadores relacionados à atenção básica tendo como base dados estáveis de 2021: cobertura da população pelos serviços da APS; cobertura vacinal contra a poliomielite; e percentual de pré-natal apropriado.

Considerando a população alcançada pela APS por regiões, as melhores coberturas foram, respectivamente, no Nordeste e no Sul, com médias de 88,8% e 84,6%. Já o Sudeste tem o pior acompanhamento do país, alcançando apenas 72,7% da população.

Confira o ranking:

1. Piauí – 99,9%

2. Paraíba – 97,5%

3. Tocantins – 96,9%

4. Santa Catarina – 93%

5. Sergipe – 90,8%

6. Minas Gerais – 90,1%

7. Maranhão – 89,6%

8. Rio Grande do Norte – 86,7%

9. Ceará – 86,7%

10. Acre – 85,4%

11. Bahia – 85,1%

12. Amapá – 82,6%

13. Mato Grosso – 82,4%

14. Alagoas – 82,2%

15. Mato Grosso do Sul – 82%

16. Pernambuco – 81,3%

17. Rio Grande do Sul – 81%

18. Espírito Santo – 80,4%

19. Paraná – 80%

20. Amazonas – 78%

21. Rondônia – 77,5%

22. Goiás – 75%

23. Roraima – 74,7%

24. Pará – 68,6%

25. Distrito Federal – 63,2%

26. São Paulo – 63,2%

27. Rio de Janeiro – 57,2%

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Mariana Pitasse